tag:blogger.com,1999:blog-59453440042237381662024-02-07T09:03:51.355-03:00LabBio EscolaBlog destinado a compartilhar experiências no ensino de ciências e biologia.Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.comBlogger554125tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-7636489867761490502014-07-14T00:57:00.002-03:002014-07-14T00:57:13.473-03:00Tem ferro aí?
Na embalagem de um certo cereal matinal diz que ele contém o elemento Ferro (Fe). Será que é verdade? A gente pode conferir! Para isso, só vamos precisar de:
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4CCceyU5CNM-CEmzacAecDJg2E_iWpVRBUw8DhFGQpSnffuSw8_p36WrB5Cwh7uo84D77QzvDQRyles6em4SiPDKco5VXUkNN7FQqWfyOJgtE60uIHEJLGSMDjSsK6OgZ9ZsyZ949AXmD/s1600/pil%C3%A3o+_imagem+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4CCceyU5CNM-CEmzacAecDJg2E_iWpVRBUw8DhFGQpSnffuSw8_p36WrB5Cwh7uo84D77QzvDQRyles6em4SiPDKco5VXUkNN7FQqWfyOJgtE60uIHEJLGSMDjSsK6OgZ9ZsyZ949AXmD/s320/pil%C3%A3o+_imagem+1.jpg" /></a></div>
- um punhado de cereal
- um pilão
- uma folha de papel
- um bom imã.*
Primeiro, com o pilão, trituramos o cereal em pedacinhos bem pequenininhos. Depois, arrumamos os floquinhos bem juntinhos sobre o papel, fazendo um montinho.
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgic1WcRP12KhotVcOe9leMNnfzk5cg07PTxW3M1y5Zuv53QkYWwAZwTjn6aLjw_cOG-zLfdAPJh5BmN7-c7xZqQwq3GEXTrqqpc34tgoBPOseBaF0I91b8lUsg0beJNT8qUPpOYuW0RJm5/s1600/ima2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgic1WcRP12KhotVcOe9leMNnfzk5cg07PTxW3M1y5Zuv53QkYWwAZwTjn6aLjw_cOG-zLfdAPJh5BmN7-c7xZqQwq3GEXTrqqpc34tgoBPOseBaF0I91b8lUsg0beJNT8qUPpOYuW0RJm5/s320/ima2.jpg" /></a></div>
Agora, passamos o imã por baixo da folha, bem embaixo do montinho - mas sem tremer o papel! E aí, os floquinhos se mexeram?
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinPn6EQw3QCbEcJt9Z9puhd9LIFWLiYO8yM-WX5Wr1BRMm_B9PzXr44gVE8nhKxnVR_zU13kXeO3SRvpMnQF8BxLwrLuOt6tIcbDL9-okNeH7I8edWb91t4VL59kVZgWfNM-bYJ7FUk57x/s1600/ima3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinPn6EQw3QCbEcJt9Z9puhd9LIFWLiYO8yM-WX5Wr1BRMm_B9PzXr44gVE8nhKxnVR_zU13kXeO3SRvpMnQF8BxLwrLuOt6tIcbDL9-okNeH7I8edWb91t4VL59kVZgWfNM-bYJ7FUk57x/s320/ima3.jpg" /></a></div>
Então é verdade! Os cereais matinais contém mesmo Ferro, um nutriente muito importante para o nosso organismo pois atua na fabricação dos glóbulos vermelhos do sangue, transporte do oxigênio para todas as células do corpo e produção de aminoácidos, neurotransmissores, hormônios e colágeno. Se a nossa alimentação for deficiente em Ferro, podemos ficar anêmicos.
Por isso, não descuide! Outros alimentos ricos em Ferro são: fejão, ervilha, lentilha, carnes vermelhas, fígado de boi, folhas escuras e gema de ovo, dentre outros.
Uma dica imporante é consumir suco de limão, laranja ou acerola junto com as refeições, pois alimentos ricos em vitamina C facilitam a absorção do Ferro. Já os refrigerantes à base cola, chás e cafés possuem substâncias que diminuem a quantidade de Ferro dos alimentos, e devem ser evitados durante o almoço e jantar.
*Os imãs mais potentes são os de neodímio, e podem ser comprados ou encontrados em sucatas de computadores e nos fones de ouvido mais modernos.
Irene Cavaliere
Colaboração: Tamires Mendes
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=3
Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-6645313739989276062013-06-08T11:53:00.000-03:002013-06-08T11:53:09.347-03:00Privacidade GenéticaArtista recria rostos a partir do DNA extraído de chicletes mastigados, guimbas de cigarros e fios de cabelo. Os retratos, exibidos publicamente, levantam questões sobre privacidade genética.
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif6LNxpll6eh9NkFLxaJzwlZSSBww4Nd0OPbjsK-LTK7k0QK9l0sf5ySaai8IwJ2LWqMMBCkUqrscpHemTo3rjYf_aOlMk_y8izIvlX4D13H1U0uZuKX4juA8-4_FNMwwy4ou1g5fAZJv9/s1600/retrato-genotipado-02.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif6LNxpll6eh9NkFLxaJzwlZSSBww4Nd0OPbjsK-LTK7k0QK9l0sf5ySaai8IwJ2LWqMMBCkUqrscpHemTo3rjYf_aOlMk_y8izIvlX4D13H1U0uZuKX4juA8-4_FNMwwy4ou1g5fAZJv9/s320/retrato-genotipado-02.jpg" /></a>
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Como o DNA não permite identificar a idade do desconhecido, Dewey-Hagborg reproduz todos os retratos como se o modelo tivesse 25 anos. Na foto, a artista, que tem 30 anos, aparece ao lado de seu autorretrato cinco anos mais jovem. (foto: Dan Phiffer)
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Chicletes mastigados, fios de cabelos e guimbas de cigarro. Quem já jogou algum desses itens fora pode estar na exposição ‘<a href="http://deweyhagborg.com/strangervisions/">Stranger Visions</a>’ (1Visões Estranhas1, em português), de Heather Dewey-Hagborg, artista que recria rostos de desconhecidos a partir do DNA extraído do lixo que encontra nas calçadas.
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Tudo começou durante uma sessão de terapia. Enquanto observava um quadro coberto por vidro, Dewey-Hagborg notou um fio de cabelo preso em uma rachadura. “Fiquei encarando e me perguntei a quem o cabelo pertencia e o que revelava sobre seu dono”, explica. “Comecei a perceber todo o material genético que estava ao meu redor e a ideia da exposição veio à tona.”
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Aluna de doutorado em artes eletrônicas do Instituto Politécnico Rensselaer, em Troy, Nova Iorque, Dewey-Hagborg carrega na bolsa luvas descartáveis e sacolas plásticas para coletar, além de fios de cabelo, guimbas de cigarro e chicletes mastigados. Segundo ela, os transeuntes nem notam seu estranho hábito. “É Nova Iorque, as pessoas devem achar que sou apenas mais uma esquisitona”, diz.
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Para extrair o DNA das amostras, Dewey-Hagborg leva o material para o <a href="http://genspace.org/">Genspace</a>, um laboratório do tipo <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/DIY_biology">‘faça você mesmo’</a>, onde fez um curso de extração de DNA e aprendeu uma técnica que amplifica <a href="http://www.snpedia.com/index.php/SNPedia">regiões do genoma que variam de uma pessoa para outra</a>. Tais regiões ajudam a artista a identificar as características do rosto do desconhecido que deixou seus genes por aí.
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Depois de amplificar o DNA, Dewey-Hagborg envia o material para um laboratório que o sequencia. Quando o recebe de volta, a artista compara o DNA do desconhecido com sequências genéticas associadas a características como sexo, cor dos olhos e tamanho do nariz. Em seguida, Dewey-Hagborg usa um <a href="http://faces.cs.unibas.ch/bfm/main.php?nav=1-1-0&id=details">programa de computador</a> criado por ela mesma para fazer o retrato do dono da amostra que achou na rua.
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWDJxPndzOTmddsITXnNxzvjwuPpTtHov5a8c11v2NDzR2wGvA-BoukCzDFADSEQYaCozrMhhVXF_BLuySa_LqaV3ZprPaaV3mkqV7pmLkyTkKi5Z6jQsSI1yv7iJw3hNxGVzwHi94ikWm/s1600/retrato-genotipado-01.jpg" imageanchor="1" ><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWDJxPndzOTmddsITXnNxzvjwuPpTtHov5a8c11v2NDzR2wGvA-BoukCzDFADSEQYaCozrMhhVXF_BLuySa_LqaV3ZprPaaV3mkqV7pmLkyTkKi5Z6jQsSI1yv7iJw3hNxGVzwHi94ikWm/s320/retrato-genotipado-01.jpg" /></a>
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Impressão 3D
O processo não termina aí. O retrato produzido pelo programa de computador é impresso em tamanho real por uma impressora 3D e fica exposto em um museu junto à amostra coletada por Dewey-Hagborg. “Parece meio sinistro, mas as pessoas têm reagido bem à exposição. Muitas mandam e-mails pedindo para ter seu próprio retrato exposto”, conta a artista.
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Segundo Dewey-Hagborg, ninguém se reconheceu na parede do museu até então. “É importante lembrar que isso é arte e o retrato não é idêntico ao modelo, existe apenas uma semelhança familiar”, explica. “Isso acontece principalmente porque as pesquisas científicas que associam a morfologia facial com a genética ainda estão no início.”
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Dewey-Hagborg: “É importante lembrar que isso é arte e o retrato não é idêntico ao modelo, existe apenas uma semelhança familiar”
O principal objetivo da artista é levar os visitantes da exposição a refletir sobre o quanto estão se expondo ao dispersar seu DNA. “As pessoas estão preocupadas com as informações que compartilham nas redes sociais, mas esquecem que sua privacidade é invadida quando dispersam cabelos e unhas porque não notam que isso também contém informação”, observa.
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DNA no lixo
No Brasil, discussões sobre privacidade genética foram levantadas durante um <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u74694.shtml">sequestro ocorrido em 2003</a>. Sequestrado por Vilma Martins ainda na maternidade, Pedro Pinto foi registrado como Osvaldo Junior e criado até a adolescência sem conhecer sua verdadeira mãe. Após indiciar Vilma, a polícia desconfiou que Roberta Jamilly, criada como irmã de Pedro, também havia sido sequestrada. No entanto, Roberta não quis saber a verdade e se recusou a fazer os testes genéticos.
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A falta de cuidado com o descarte de seu próprio DNA revelou a <a href="http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=8177">verdade que Roberta não queria saber</a>. Seu material genético foi extraído de guimbas de cigarros que fumou e jogou na lixeira da delegacia durante um depoimento e, após os testes, a polícia descobriu que Roberta não era filha de Vilma.
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Zatz: “A informação contida em nosso DNA está mais acessível do que pensamos. Será ético usar material genético descartado sem o conhecimento do dono?”
Segundo a geneticista Mayana Zatz, da Universidade de São Paulo, tanto a exposição de Dewey-Hagborg quanto o caso de Roberta levantam questões éticas importantes. “A informação contida em nosso DNA está mais acessível do que pensamos. Será ético usar material genético descartado sem o conhecimento do dono? A quem esse material pertence?”, questionou a pesquisadora em palestra sobre genoma pessoal proferida na Universidade Estadual de Campinas no mês passado.
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Dewey-Hagborg acredita que sua arte pode conscientizar a população sobre a importância da privacidade genética. “Artefatos contendo material genético são tratados como lixo e ninguém se preocupa com eles. Espero que meu trabalho torne as pessoas mais vigilantes”, completa.
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A próxima oportunidade de conhecer a ‘Stranger Vision’ é no dia 13 de junho, em evento a ser realizado no <a href="http://genspace.org/">Genspace,</a> em Nova Iorque. A partir de 29 de junho, a exposição ficará em cartaz na <a href="http://www.qfgallery.com/QF_Gallery.html">Galeria QF</a>, na mesma cidade.
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Mariana Rocha
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Ciência Hoje On-line
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http://cienciahoje.uol.com.br/
Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-6350064909522202842012-07-13T00:19:00.000-03:002012-07-13T00:52:15.146-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHnmpv4dlX2olmQrfdyHYtgvCxCCQwg-N_IJktT1ajdhTZvMXG_7C0YzBHJE6Ymg9poWdGIYVhf1cvCFu23-WvgAUzd9O2qHjZFLddEoxQN_0-zaLGLJ48lNritVJHiRDh9SLmRva68MzW/s1600/Curta+na+Escola+2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="44" width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHnmpv4dlX2olmQrfdyHYtgvCxCCQwg-N_IJktT1ajdhTZvMXG_7C0YzBHJE6Ymg9poWdGIYVhf1cvCFu23-WvgAUzd9O2qHjZFLddEoxQN_0-zaLGLJ48lNritVJHiRDh9SLmRva68MzW/s200/Curta+na+Escola+2012.jpg" /></a></div>
CURSO: O CURTA-METRAGEM COMO RECURSO DIDÁTICO
Caros professores,
o prazo para encerramento do Concurso Procura-se Professor-Autor foi prorrogado até 08/10/2012!
Aproveitaremos o período de férias para, com a parceria executiva do Instituto Paramitas, presenteá-los com um curso online totalmente gratuito* que o auxiliará a utilizar os curtas em sua sala de aula!
Leia nossa programação abaixo e inscreva-se o quanto antes <a href="https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?fromEmail=true&formkey=dFBDd2twZzd4Z0NmbmtCLU9oVnE1RHc6MQ">neste formulário</a>!
As inscrições para o curso estão abertas até o dia 27/07/12.
<a href="http://portacurtas.org.br/curtanaescola/regulamento_professor_autor.asp?utm_source=mailsender&utm_medium=e-mail&utm_content=Link3&utm_campaign=Proc_Prof_-Autor__PDC_Prorroga%E7%E3">Clique Aqui</a> para ler o regulamento da Campanha Procura-se Professor Autor.
*Caso o participante queira o certificado impresso pelo correio, pagará uma taxa para os custos.
Apresentação
Esse curso visa à formação de professores para a utilização de curtas-metragens brasileiros em suas aulas, com os filmes disponíveis no site “Curta na Escola” – www.curtanaescola.org.br. Por ser em EAD (Educação a Distância), você, professor, poderá fazer o seu horário e realizar o curso de casa, da sua escola, ou do local que você preferir.
Serão apresentados alguns curtas brasileiros e algumas práticas pedagógicas possíveis e, após isso, o professor escolherá uma das práticas para adaptar em sua aula ou poderá propor uma nova.
Além de tudo isso, ao final, o professor inscreverá o relato de sua aula no site e concorrerá ao prêmio de R$1000,00 que será dado ao melhor relato, ou o de R$ 500,00 que será dado para os quatro melhores relatos seguintes. A escola que tiver o maior número de inscritos ganhará um retroprojetor.
Não deixe de participar! Além do prêmio em dinheiro, sua escola poderá se beneficiar e você terá mais um certificado para acrescentar em seu portfólio e currículo! Se inscreva e incentive os seus colegas a fazerem o mesmo.
Programação
Duração: de 01/08/2012 a 28/09/2012
Carga horária: 30 horas (com certificação)
1ª Etapa (8 horas) – Apresentação do projeto “Curta na Escola” e do Concurso “Procura‐se Professor‐Autor!”, bem como do curso a ser desenvolvido. Acesso aos curtas e aos planos de aula sugeridos.
Atividade de fórum sobre as primeiras impressões com relação aos curtas e aos planos de aula.
2ª Etapa (8 horas) – Escolha de um dos curtas e adaptação ou criação de um plano de aula.
3ª Etapa (8 horas) – Aplicação do plano de aula adaptado ou criado na etapa anterior com os alunos e inscrição do relato no site www.curtanaescola.org.br e na plataforma do curso.
4ª Etapa (6 horas) – Avaliação final e exploração de outros curtas como recuso didático eficaz para as aulas.
Atenciosamente,
Equipe Curta Na Escola<a href="http://portacurtas.org.br/curtanaescola/regulamento_professor_autor.asp?utm_source=mailsender&utm_medium=e-mail&utm_content=Link3&utm_campaign=Proc_Prof_-Autor__PDC_Prorroga%E7%E3"></a>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-12405126389280842152012-07-11T23:01:00.002-03:002012-07-11T23:05:59.892-03:00Calcule sua Pegada Ecológica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisq0wtkyfNChsT3iZ_QwlmRP443G2kg0eLnw4OjFGFOrjyGW-n0L1v27CXepEfIpp29-KsgO-TXBHvLdnjt6yxOprm7Fni0HQrnp9CcKf44TvY_BIGptrolCvkBZFPe3rT5jsgDPsjrVDQ/s1600/pegada+ecol%25C3%25B3gica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="200" width="142" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisq0wtkyfNChsT3iZ_QwlmRP443G2kg0eLnw4OjFGFOrjyGW-n0L1v27CXepEfIpp29-KsgO-TXBHvLdnjt6yxOprm7Fni0HQrnp9CcKf44TvY_BIGptrolCvkBZFPe3rT5jsgDPsjrVDQ/s200/pegada+ecol%25C3%25B3gica.jpg" /></a></div>
<a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/infograficos/2012/06/14/calcule-seu-impacto-no-ambiente-com-esta-calculadora-de-pegada-ecologica.htm"></a><a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/infograficos/2012/06/14/calcule-seu-impacto-no-ambiente-com-esta-calculadora-de-pegada-ecologica.htm"></a>
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/infograficos/2012/06/14/calcule-seu-impacto-no-ambiente-com-esta-calculadora-de-pegada-ecologica.htm<a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/infograficos/2012/06/14/calcule-seu-impacto-no-ambiente-com-esta-calculadora-de-pegada-ecologica.htm"></a>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-16647781626295758952012-07-11T00:02:00.000-03:002012-07-11T00:02:03.592-03:00Mata atlântica divertida<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSFlzMQihKmsRiEVzvaX0xFXVmWnNJXlksi9Sglx0cKkH0joF7WZY8ScK-GUWprXhHUmn8Ytt3WHYDmwkIRq5uLJ1nrsL10a17nPPkJIFTKVQn1v6gvMudwSOT-6kPm9uhYyjlvQTwAULV/s1600/mata-atlantica01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="150" width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSFlzMQihKmsRiEVzvaX0xFXVmWnNJXlksi9Sglx0cKkH0joF7WZY8ScK-GUWprXhHUmn8Ytt3WHYDmwkIRq5uLJ1nrsL10a17nPPkJIFTKVQn1v6gvMudwSOT-6kPm9uhYyjlvQTwAULV/s200/mata-atlantica01.jpg" /></a></div>
No jogo eletrônico ‘Mata atlântica: o bioma onde eu moro’, um papagaio-de-peito-roxo guia os alunos por atividades que ensinam sobre seis ecossistemas desse bioma. (imagem: reprodução)
Jogo eletrônico criado na Universidade Federal de Santa Catarina apresenta os seis ecossistemas desse bioma presentes no estado para alunos do ensino fundamental. A tecnologia usada promove o trabalho colaborativo entre os jogadores.
As aulas de geografia e ciências podem ficar mais divertidas com um novo jogo eletrônico criado pela equipe do Laboratório de Educação Cerebral (LEC) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Lançado em março, o jogo tem o objetivo de apresentar a mata atlântica, um dos biomas de maior biodiversidade do mundo, para estudantes do 4º e 5º anos do ensino fundamental, tendo como foco os ecossistemas desse bioma presentes em território catarinense.
Segundo uma das colaboradoras do projeto, a bióloga Cristina Santos, a proposta foi criar uma atividade de ‘edutenimento’, ou seja, que utilize modelos de entretenimento na educação.
“O objetivo não é competir, mas sim estimular a aprendizagem por meio da colaboração”
Batizado de ‘Mata atlântica: o bioma onde eu moro’, o jogo promove a interatividade e utiliza uma tecnologia chamada multimouse. Com ela, dois ou mais mouses podem ser conectados a um mesmo computador, estimulando o trabalho colaborativo entre os usuários. Os pesquisadores ressaltam ainda que essa tecnologia resolve o problema da falta de computadores nas escolas, pois acopla mais estudantes a uma mesma máquina.
O jogo, que pode ser baixado gratuitamente na internet, foi desenvolvido para um trabalho em dupla, em que cada jogador comanda o seu mouse e não avança para a próxima etapa sem que o outro também tenha cumprido corretamente as suas tarefas daquela fase. “O objetivo não é competir, mas sim estimular a aprendizagem por meio da colaboração entre os participantes para que eles consigam terminar a atividade”, explica a bióloga.
A missão de cada jogador é reconhecer os seis ecossistemas da mata atlântica em Santa Catarina – manguezal, restinga, campos de altitude e florestas ombrófila densa, ombrófila mista e estacional decidual –, além de 36 espécies de animais que vivem no bioma e são apresentadas ao longo do jogo.
Hora de jogar
O jogo é dividido em sete fases – uma para cada ecossistema e um desafio final. Elas incluem quebra-cabeças, jogos de lógica e raciocínio e brincadeiras para testar os conhecimentos do participante sobre os animais que vivem nos diferentes ecossistemas. Ao final de cada fase, a dupla recebe cartões virtuais com os dados do lugar recém-conhecido e dos animais ali encontrados.
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDodv7ChSs-CDrSK4rlK3sWveYEPWYh_SQUBfZ3_34UJSNKPOCnrcMYi5N0D4ibAlqsAaZ-DMWUpIoxQ6XMzaSLWvN1adn2okiCudg1FXcFm9ZAD8V6CZWQgSh6JF_Or6k1Q70nqj8UkUc/s1600/mata-atlantica02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="150" width="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDodv7ChSs-CDrSK4rlK3sWveYEPWYh_SQUBfZ3_34UJSNKPOCnrcMYi5N0D4ibAlqsAaZ-DMWUpIoxQ6XMzaSLWvN1adn2okiCudg1FXcFm9ZAD8V6CZWQgSh6JF_Or6k1Q70nqj8UkUc/s200/mata-atlantica02.jpg" /></a></div>
Por meio de quebra-cabeças, jogos de lógica e raciocínio e desafios de conhecimento, o jogo eletrônico ensina de forma lúdica sobre ecossistemas e animais da mata atlântica. (imagem: reprodução)
Os jogadores são conduzidos por um papagaio-de-peito-roxo, que diz se eles completaram corretamente a atividade e os estimula a passar para o próximo exercício. Ao fim do jogo, o papagaio-de-peito-roxo aparece para explicar como os ecossistemas da mata atlântica eram distribuídos há 200 anos e destacar que, apesar do nível avançado de desmatamento, ainda há reservas florestais que podem ser visitadas.
Antes de seu lançamento, o jogo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina, foi testado em três turmas do 5º ano do Colégio de Aplicação da UFSC. “Os alunos gostaram demais do trabalho em dupla”, conta Santos. “E nos deram dicas para melhorar o jogo, como usar um personagem para conduzir os jogadores e criar as fichas dos animais.”
Agora a equipe do LEC, coordenada por Emílio Takase, espera que os professores os ajudem com informações sobre como o jogo tem sido aplicado. “A gente precisa que os educadores utilizem o jogo eletrônico educativo e identifiquem possíveis pontos de melhora”, diz a bióloga. O grupo pretende captar mais recursos para ampliar o jogo – acrescentando informações sobre a mata atlântica em outros estados – e estender seu uso para todo o país.
Sobre a mata atlântica
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a mata atlântica cobria cerca de 15% do território do país, passando por 17 estados – do Piauí ao Rio Grande do Sul.
O bioma é formado por diversos ecossistemas: as florestas ombrófila densa, ombrófila mista, ombrófila aberta, estacional semidecidual e estacional decidual, os manguezais, as restingas, os campos de altitude, as ilhas litorâneas e os brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste. Eles abrigam 20 milhões de espécies de plantas (50% endêmicas) e 1,6 milhão de espécies de animais.
Desde a chegada dos colonizadores, a mata atlântica foi muito explorada para fins econômicos, como a retirada do pau-brasil, a mineração do ouro e diamantes e as plantações de cana-de-açúcar e café.
Hoje, só existem 7,84% da mata original: ela é o segundo bioma mais desmatado do mundo, só perdendo para as florestas da ilha de Madagascar, na África. Apesar disso, a mata atlântica ainda responde por parte do equilíbrio climático do país.
Fernanda Braune
Ciência Hoje On-lineMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-91603475475923086142012-05-27T00:13:00.001-03:002012-05-27T00:13:19.838-03:00Lei do Desmatamento Zero<iframe src="http://www.ligadasflorestas.org.br/api/form?referer_id=291000" style="width:380px;height:432px;overflow:hidden" frameborder="0" ></iframe>
www.greenpeace.com.brMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-29526690343082432652012-03-11T11:44:00.000-03:002012-03-11T12:05:28.171-03:00Oceanos de Plástico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span class="" id="parent-fieldname-description">Documentário denuncia a
formação de capa tóxica na superfície dos oceanos, uma ameaça à
biodiversidade marinha e à vida humana gerada pelo descarte do plástico. </span></div>
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUO23220yXLkmrdh6deBGNpmYmEHwKWvbUbaVRQu14YEZxnlq9OID9l1EjRy6oZS00qalVa4kygXibbMD2clmNhSphOSmPVNOkWuXqaIC3QM2USp6nitiiIzLRXVr1uSxzb1WoV82nwLa0/s1600/Oceanos+de+plastico+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUO23220yXLkmrdh6deBGNpmYmEHwKWvbUbaVRQu14YEZxnlq9OID9l1EjRy6oZS00qalVa4kygXibbMD2clmNhSphOSmPVNOkWuXqaIC3QM2USp6nitiiIzLRXVr1uSxzb1WoV82nwLa0/s320/Oceanos+de+plastico+1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">Praticamente todo o
plástico descartado nas últimas décadas continua de alguma forma na
natureza – grande parte desse lixo dito descartável volta para nós
contaminando os mares e sua cadeia alimentar, inclusive o homem. (foto:
Plastic Oceans Foundation)
</span></span><span class="" id="parent-fieldname-description"></span></div>
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<span class="" id="parent-fieldname-description"><br /></span></div>
Uma enorme capa tóxica de plástico cobrindo os oceanos. Dezenas de
pelicanos estranhamente mortos com isqueiros, soldadinhos de plástico e
outros fragmentos do mesmo material no estômago. Baleias azuis e uma
misteriosa síndrome que as deixa famintas. Pode parecer um cenário de
ficção, mas trata-se de um alerta bastante real apresentado pelo
documentário – em fase de produção – <i>Away</i>: a poluição das águas por plásticos, uma ameaça à biodiversidade marinha e à vida humana. <br />
A equipe de documentaristas da <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.plasticoceans.net/" target="_blank">Plastic Ocean Foundation</a></span>,
organização ambientalista do Reino Unido, visitou mares de todo o
mundo, mergulhou com baleias, investigou as profundezas e flagrou
situações extremas de contaminação, sempre acompanhando de perto o
trabalho de pesquisadores que conduzem estudos de ponta sobre o tema.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/CY2OuKLvzEE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
Para a bióloga marinha Jo Ruxton, idealizadora e produtora do filme, é
preciso sensibilizar o mundo para o problema do plástico e incentivar o
desenvolvimento de novas estratégias para enfrentá-lo.<br />
Sacos, garrafas e embalagens de plástico descartáveis. Para onde vai tudo isso? Segundo a <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.wwf.org.br/" target="_blank">WWF</a></span> e o <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.greenpeace.org/brasil/pt/" target="_blank">Greenpeace</a></span>,
fabricou-se, na última década, mais plástico do que em todo o século 20
– das cerca de 300 milhões de toneladas produzidas por ano, metade é
descartada após um único uso, mas pode permanecer na natureza por mais
de 400 anos. “Todo o plástico produzido nos últimos 60 anos continua no
ambiente. Jogamos fora sem nos preocupar, mas está voltando para nós”,
afirma John Craig, diretor do documentário.
<br />
Muito desse lixo plástico acaba em rios e mares, onde pode afundar e
contaminar o fundo dos oceanos ou ficar em suspensão, quebrando-se em
pequenas partículas após anos de exposição no ambiente. “Percebemos que a
existência de um grande aglomerado de lixo no meio do oceano é um mito;
o que existe é uma sopa tóxica, mais perigosa e menos visível, logo
abaixo da superfície das águas”, avalia Ruxton.<br />
<br />
<h3>
A base da cadeia alimentar</h3>
Misturado ao plâncton, conjunto de plantas e animais microscópicos
que formam a base da cadeia alimentar marinha, o plástico é ingerido por
pequenos animais e contamina a biodiversidade do mar de forma
progressiva e cumulativa, colocando em risco também a saúde humana.
Afinal, os peixes são fontes de proteínas na dieta de boa parte do
mundo.<br />
Os plásticos possuem toxinas relacionadas a diversas doenças, como
câncer, diabetes e disfunções autoimunes. “Além disso, ajudam a
concentrar outras substâncias tóxicas, provenientes de efluentes
industriais, por exemplo”, conta a bióloga. “A água de diversos locais
onde estivemos apresentou grande concentração de plástico associada a
essas toxinas.” Para Ruxton, apesar de os cientistas ainda discutirem a
escala da crise, parece claro que todos os oceanos já são vítimas da
poluição plástica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3T6mqJcprV_qgke85Nd8v-uaojz7NVXjDd_n8E1_lf3Wv6TSXmzs37dhfF23qYV5WyxDvKfvF6CR9xFBwqXwL_RlqyAw1iN-qraSO99HJn9X5ilTfGTLw8TNw3a1Tz-GD5AsON6NYjTon/s1600/Oceanos-de-plastico-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3T6mqJcprV_qgke85Nd8v-uaojz7NVXjDd_n8E1_lf3Wv6TSXmzs37dhfF23qYV5WyxDvKfvF6CR9xFBwqXwL_RlqyAw1iN-qraSO99HJn9X5ilTfGTLw8TNw3a1Tz-GD5AsON6NYjTon/s320/Oceanos-de-plastico-2.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Planctôn, peixes, a enorme baleia azul, os ursos polares e até o homem –
todos os animais que integrem a cadeia alimentar dos oceanos poderão
sofrer as consequências do acúmulo do plástico nas águas. (foto: David
Shaw/ Plastic Oceans Foundation) </span><br />
<br />
O homem, é claro, não é o único ameaçado. A equipe acompanhou
pesquisas sobre a quantidade de lixo plástico consumida pelos animais
marinhos. Chamou a atenção sua possível relação com a chamada <i>skinny whale syndrome</i>, mal que afeta populações de baleia azul, maior animal do mundo, encontradas misteriosamente famintas.<br />
<br />
<b>Cinema para preservar o mundo </b><br />
<br />
Ruxton não é nenhuma novata no assunto. Com 12 anos de experiência na produção de séries como <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.bbc.co.uk/programmes/b008044n" target="_blank"><i>Blue Planet</i></a></span> e <i><span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.bbc.co.uk/programmes/b00d55lm" target="_blank">Pacific Abyss</a></span></i> para a <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.bbc.co.uk/" target="_blank">rede de TV britânica BBC</a></span>,
a bióloga acredita no poder do cinema, aliado à ciência, para inspirar a
mudança. “Queremos criar uma poderosa representação da crise, que tire
os espectadores da complacência, mostrar que o problema não vai embora
com o lixo”, explica. Até o título, ainda provisório – <i>Away</i> –, pretende destacar o impacto daquilo que jogamos fora. <br />
Para o diretor do documentário, é preciso se aproximar do problema
para compreender a ação humana na natureza. “Ao encontrar um soldadinho
fabricado na China no estômago de um albatroz, numa ilha no meio do
Pacífico, percebemos a extensão do problema”, relembra. “Precisamos
repensar nosso estilo de vida descartável. Não se trata simplesmente de
banir o plástico, mas de procurar soluções para o desperdício.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtNKigkHXnQMl-funUkyGGwFSSruc3kpsnct9D3LhpkHHNXo-SP0TbuXlx3o3pPHxFYlw3f3f79wAOeu2ufBMJI3fUH_g6icg-8Dm3nWwNe31j3Yt4XC-wTDmMI2oxrVE5LPzP_I8s-xRm/s1600/Oceanos-de-plastico-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtNKigkHXnQMl-funUkyGGwFSSruc3kpsnct9D3LhpkHHNXo-SP0TbuXlx3o3pPHxFYlw3f3f79wAOeu2ufBMJI3fUH_g6icg-8Dm3nWwNe31j3Yt4XC-wTDmMI2oxrVE5LPzP_I8s-xRm/s320/Oceanos-de-plastico-3.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">A proposta do documentário é apresentar uma imagem contundente do
problema, mas também possíveis soluções e medidas que estão sendo
tomadas para lidar com a ameaça do plástico. (foto: Plastic Oceans
Foundation)</span><br />
<br />
Otimista, a produtora
acredita que o documentário não será uma história de terror. Ela explica
que vai apresentar alternativas para lidar com o plástico e formas de
adaptá-las em larga escala, além de destacar o pioneirismo de alguns
países nessa empreitada. “A ciência nos ajuda a problematizar as
situações que encontramos e a apontar possíveis soluções”, explica.
“Queremos encorajar o público a tirar suas próprias conclusões e fazer
mais pesquisadores dedicarem-se à resolução do problema.”<br />
<div class="pullquote">
“Queremos encorajar o público a tirar suas próprias conclusões e fazer mais pesquisadores dedicarem-se à resolução do problema”</div>
Os documentaristas já acompanharam expedições de diversas
instituições científicas parceiras do projeto, como as universidades de
Plymouth, Exeter, Aberdeen e Portsmouth, do Reino Unido; Siena, da
Itália; Califórnia e Maryland, dos Estados Unidos; e Pacífico Sul, da
Oceania.<br />
Até a metade de 2012, a equipe ainda vai visitar comunidades próximas
a rios densamente poluídos com plásticos, para registrar seus efeitos
sobre a vida humana. O lançamento está previsto para 2013.<br />
<br />
<h3 align="center">
<span style="font-size: small;">Confira <a class="internal-link" href="http://cienciahoje.uol.com.br/galeria/oceanos-plasticos" title="Oceanos Plásticos">a galeria</a> com imagens registradas durante as filmagens do documentário</span></h3>
<br />
<b>Marcelo Garcia</b><br />
Ciência Hoje On-line<br />
http://cienciahoje.uol.com.br <br />
<div class="relatedItems">
</div>
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</div>
<br />
<br />Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-44488939107649603022012-03-08T09:02:00.000-03:002012-03-08T09:02:31.087-03:00Prevenção será foco no Simpósio Nacional sobre a Síndrome da Imunodeficiência AdquiridaDiscutir o papel da sociedade civil, das instituições públicas
municipais, estaduais e federais na prevenção da Aids. Esse será um dos
principais objetivos do <a href="http://www.eventoaids.ufsc.br/">II Simpósio Nacional sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida</a>.
O evento agendado para os dias 12 e 13 de março, no Centro de Cultura e
Eventos da UFSC e na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, terá a
presença, entre outras autoridades, do prêmio Nobel de Fisiologia e
Medicina, coordenador da equipe francesa que identificou o vírus da
Aids, <a href="http://www.eventoaids.ufsc.br/Curr%C3%ADculo_Luc_Montagnier.pdf">Luc Montagnier</a>.<br />
Segundo relatório do <a href="http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011">Departamento de DST, Aids e Epatites Virais</a>,
ligado ao Ministério da Saúde, no Brasil os primeiros casos de Aids
foram identificados no início da década de 1980, sendo registrados,
predominantemente, entre gays adultos, usuários de drogas injetáveis e
hemofílicos. “Passados 30 anos, o Brasil tem como característica uma
epidemia estável e concentrada em alguns subgrupos populacionais em
situação de vulnerabilidade”, avalia o documento.<br />
“As avaliações sobre o crescimento da incidência da AIDS destacam que
a situação é estável, mas se é estável continua ruim. Precisamos ver o
que está sendo feito, onde erramos, pois não estamos reduzindo a
incidência em diversos grupos e em alguns a doença está crescendo, como
no caso dos adolescentes homosexuais masculinos”, preocupa-se o
professor do Departamento de Análises Clínicas da UFSC Luiz Alberto
Peregrino Ferreira.<br />
“Se temos campanhas, temos informação, temos distribuição de
preservativos, por que razão os adolescentes não estão adotado métodos
de prevenção?”, questiona Ferreira. Segundo ele, a primeira edição do
simpósio, realizada em 1992, foi um marco no combate da doença no
Brasil. Naquela época, o encontro discutiu temas como características da
doença, tratamentos, o desenvolvimento de vacinas. Agora uma das
principais metas é debater o comprometimento das instituições na busca
de soluções inovadoras para as políticas de prevenção. O II Simpósio
Nacional Sobre Aids é organizado pela Assembleia Legislativa do Estado,
em parceria com Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).<br />
<strong>Aids em jovens</strong><br />
De acordo com o <a href="http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011">Boletim Epidemiológico Aids e DST 2011</a>, publicado pelo Ministério da Saúde, há uma tendência de aumento na prevalência da infecção pelo HIV nos jovens.<br />
O boletim cita pesquisa realizada junto a alistados no Exército, de
17 a 20 anos. O levantamento revela que a prevalência da doença passou
de 0,09%, em 2002, para 0,12%, em 2007. Além disso, acompanhando a
tendência observada entre os jovens do sexo masculino, a prevalência na
população de jovens homens que transam com homens (17 a 20 anos) também
aumentou, passando no período de 2002 a 2007 de 0,56% para 1,2%,
praticamente o dobro (enquanto nas mulheres da faixa etária de 15 a 24
anos a doença se manteve constante, em torno de 0,24%).<br />
O relatório mostra ainda que entre jovens homossexuais homens de 18 a
24 anos a Aids atingiu 4,3%. “Quando se compara esse grupo com os
jovens em geral, a chance de ter um jovem gay estar infectado pelo HIV é
aproximadamente 13 vezes maior”, ressalta o documento.<br />
<strong>Veja a programação em <a href="http://www.eventoaids.ufsc.br/programa.html">www.eventoaids.ufsc.br/programa.html</a></strong><br />
<strong>Serviço</strong><br />
II Simpósio Nacional sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida<br />
Data: 12 e 13 de março<br />
Local: Centro de Eventos da UFSC<br />
Inscrições: Gratuitas, limitadas a 1.300 participantes<br />
Informações: www.eventoaids.ufsc.br<br />
Para a imprensa, mais informações com o professor Luiz Alberto Peregrino, fone (48) 3721-8147 / <img alt="Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher." border="0" class="email" src="http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/825ea1edc415a5537bffd7226dcbacf8.png" /> / <img alt="Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher." border="0" class="email" src="http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/3f41e9fb8ac82522c3e49ce9c576e5b4.png" /><br />
Por Arley Reis / Jornalista na Agecom<br />
<strong>Saiba Mais</strong><br />
<strong>AIDS em Santa Catarina</strong><br />
- O documento <a href="http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/gerencia_dst_aids/noticias/2011/Perfil_Aids_27_anos_Epidemia.pdf">A Epidemia da AIDS em Santa Catarina (1984-2011)</a>
, da Secretaria de Estado da Saúde, registra que desde 1984 foram
notificados no Estado 25.950 casos em adultos, 929 em crianças e 4.756
gestantes HIV positivas.<br />
- Além disso, desde 1994 foram notificados 139.271 casos de algum tipo de doença sexualmente transmissível.<br />
- O relatório mostra que as taxas de incidência e mortalidade no Estado são sempre mais altas em relação às taxas nacionais.<br />
- E detalha que Santa Catarina apresenta taxas de mortalidade superiores
às do Brasil, sendo, provavelmente, devido a diagnóstico tardio,
dificuldades na adesão ao tratamento, esquemas de tratamento
antirretrovirais e profilaxia das infecções oportunistas inadequadas,
além de dificuldades de acesso para acompanhamento médico especializado.<br />
- Florianópolis (com 4.174 casos), Joinville (2.836), Itajaí (2.320),
Blumenau (1.630) e São José (1501) são os cinco municípios catarinense
com o maior número de casos de Aids entre adultos.<br />
- Dezessete cidades catarinenses constam do ranking divulgado pelo
Ministério da Saúde em 2009 em que foram elencados os 100 municípios
brasileiros com as maiores taxas de incidência da doença: Florianópolis,
Joinville, Itajai, Blumenau, São José, Criciuma, Balneário Camboriu,
Palhoça, Palhoça, Tubarão, Jaraguá do Sul, Biguaçu, Rio do Sul,
Araranguá, Içara e Indaial.<br />
- A epidemia vem apresentando mudanças no perfil epidemiológico. A
tendência é caracterizada pela heterossexualização, feminização,
interiorização e pauperização.<br />
<strong>Aids no Brasil</strong><br />
- De acordo com o último <a href="http://www.aids.gov.br/publicacao/2011/boletim_epidemiologico_2011">Boletim Epidemiológico (ano base 2010)</a>, o Brasil tem 608.230 casos registrados de Aids (condição em que a doença se manifestou).<br />
- Em 2010, foram notificados 34.218 casos da doença e a taxa de
incidência de Aids no Brasil foi de 17,9 casos por 100 mil habitantes.<br />
- A razão de sexo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada
26 casos entre homens, havia um caso entre mulher. Em 2010, essa relação
é de 1,7 homens para cada caso em mulheres.<br />
- A taxa de prevalência da infecção pelo HIV na população de 15 a 49
anos mantém-se estável em 0,6% desde 2004, sendo 0,4% entre as mulheres e
0,8% entre os homens.<br />
- O Boletim Epidemiológico demonstra que, considerando a série
histórica, há um aumento de casos em gays de 15 a 24 anos nas Regiões
Sudeste, Sul e Centro-Oeste. As Regiões Norte e Nordeste não apresentam
diferenças significativas nessa população.<br />
- Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade,
prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010
decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV.
Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais,
22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu
por transmissão sanguínea e vertical.<br />
- Em relação à taxa de mortalidade, o boletim sinaliza queda. Em 12
anos, a taxa de incidência baixou de 7,6 para 6,3 a cada 100 mil
pessoas. A queda foi de 17%.<br />
www.ufsc.brMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-28519838500852891242012-02-20T16:40:00.001-02:002012-02-20T16:42:52.396-02:00Coral invasor é localizado no entorno da Reserva Marinha Biológica do Arvoredo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9SWb-_-48svFVWBHes2eHG42F7dRSy6b0bIbBEPqVUCgNQkKtwQmQddGHO1rqy2ZqPyIDKX3Bxe_PpE7d73TPwd7UeL6B2XzdqV2gV6Fl44gQT1mt1ykIf4uKuZV1Qvp6SMPEj9sCGiga/s1600/coral-sol-300x225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9SWb-_-48svFVWBHes2eHG42F7dRSy6b0bIbBEPqVUCgNQkKtwQmQddGHO1rqy2ZqPyIDKX3Bxe_PpE7d73TPwd7UeL6B2XzdqV2gV6Fl44gQT1mt1ykIf4uKuZV1Qvp6SMPEj9sCGiga/s1600/coral-sol-300x225.jpg" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">O coral-sol é uma espécie invasora, pois onde se fixa domina o ambiente.
Foto de Otto Schubart Neto/ Divulgação Bertuol Escola de Mergulho</span><br />
<br />
Uma equipe que inclui representantes da UFSC, UFRJ, UERJ e Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai a campo
quinta e sexta-feira (16 e 17/02) para documentar a extensão e as
características de colônias de coral-sol em área próxima à Reserva
Marinha Biológica do Arvoredo, litoral de Santa Catarina.<br />
A espécie exótica e invasora foi encontrada no início de janeiro,
durante uma operação organizada pela Bertuol Escola de Mergulho,
localizada em Bombinhas. É a primeira vez que o coral-sol <i>Tubastraea coccinea</i> é observado em costão rochoso no Sul do Brasil. Em plataformas de petróleo já havia sido documentado.<br />
“Foi durante uma operação de mergulho recreativo, na Ilha do
Arvoredo, em uma profundidade de quatro metros”, conta a bióloga Cecília
Pascelli, que se formou no Curso de Biologia da UFSC e agora faz seu
mestrado na UFRJ, com estudos de campo na Reserva Marinha Biológica do
Arvoredo.<br />
Ainda que o foco de suas pesquisas agora sejam as esponjas marinhas,
Cecília já conhecia a beleza e a ameaça do coral invasor, que chamou sua
atenção. Em uma saída de campo seguinte uma amostra foi removida e a
identificação confirmada na UFSC, pela equipe do <a href="http://www.biodiversidade.ufsc.br/">projeto Biodiversidade Marinha de Santa Catarina</a>.<br />
O grupo fez contato com o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio) e também com o Projeto Coral-Sol, criado em 2005
pela UERJ e pelo Instituto de Biodiversidade Marinha com a proposta de
controlar o coral exótico invasor atuando em pesquisas, monitoramentos e
remoção no litoral brasileiro.<br />
A volta ao local de ocorrência em Santa Catarina esta semana tem como
objetivo investigar a distribuição e as características das colônias,
como estão instaladas, entre outras características. De acordo com o
professor Alberto Lindner, do Departamento de Ecologia e Zoologia da
UFSC, o mapeamento ajudará a equipe a definir que ação pode ser adotada
com a espécie que já invadiu diversas áreas do litoral do Rio de Janeiro
e São Paulo. “O tamanho da colônia que recebemos para identificação nos
indica que ela tem mais de um ano, portanto sobrevive no litoral de
Santa Catarina tanto no inverno como no verão”<b>,</b> explica Lindner.<br />
A equipe vai também aproveitar a ocorrência para divulgar informações
sobre o coral-sol no Estado, especialmente entre operadoras de
mergulho, para que a possibilidade de avistar o invasor seja
multiplicada. “O mergulho recreativo é uma atividade, em minha opinião,
de baixo impacto, e que pode ajudar no monitoramento dos ambientes. A
grande ressalva é que no caso de encontrar o coral, as pessoas não devem
coletar, pois partes fragmentadas podem levar à reprodução em outros
locais. As pessoas devem somente comunicar o <a href="http://www.biodiversidademarinha.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=23&Itemid=35">Projeto Coral-Sol</a>”, alerta Lindner.<br />
“A expedição dessa semana vai nos mostrar se é viável fazer a
remoção, pois há pesquisas que indicam situações em que a localização de
uma espécie considerada exótica e invasora já não permite mais o seu
controle, do ponto de vista de custo de remoção”, explica o professor
que trabalha com a professora Bárbara Segal Ramos, também do
Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC, para iniciar um projeto de
monitoramento do coral-sol em Santa Catarina.<br />
Originário da região do oceano Indo-Pacífico, o coral-sol foi
observado na década de 1950 no Caribe. Em 1990 chegou a plataformas de
petróleo na Bacia de Campos, na costa norte do Rio de Janeiro, e depois a
costões rochosos do Rio. Atualmente cobre grandes extensões de costão
na Ilha Grande (RJ) e da Ilhabela (SP).<br />
A espécie é considerada exótica e invasora, pois onde se fixa domina o
ambiente. Sua presença pode interferir na dinâmica do bentos, que
incluem esponjas e algas, entre outros organismos que vivem no substrato
marinho. Em casos extremos pode também interferir na macrofauna e
gerar impactos na cadeia alimentar de alguns peixes.<br />
Mais informações:<br />
Professor Alberto Lindner (<a href="mailto:%3Cimg%20src=%27http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/77442656d45b801ec442665e508cd488.png%27%20border=%270%27%20class=%27email%27%20alt=%27Esta%20imagem%20cont%C3%A9m%20um%20endere%C3%A7o%20de%20e-mail.%20%C3%89%20uma%20imagem%20de%20modo%20que%20spam%20n%C3%A3o%20pode%20colher.%27/%3E" target="_blank"><img alt="Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher." border="0" class="email" src="http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/77442656d45b801ec442665e508cd488.png" /></a> / Fone: (48) 3721-4744)<br />
Bióloga Cecília Pascelli (<a href="mailto:%3Cimg%20src=%27http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/8f3077aa3b2a1d58eda76ffe3317efb4.png%27%20border=%270%27%20class=%27email%27%20alt=%27Esta%20imagem%20cont%C3%A9m%20um%20endere%C3%A7o%20de%20e-mail.%20%C3%89%20uma%20imagem%20de%20modo%20que%20spam%20n%C3%A3o%20pode%20colher.%27/%3E" target="_blank"><img alt="Esta imagem contém um endereço de e-mail. É uma imagem de modo que spam não pode colher." border="0" class="email" src="http://noticias.paginas.ufsc.br/wp-content/blogs.dir/349/files/graphicmail/0037e94efb6fc512563898fa58235628.png" /></a>)<br />
Por Arley Reis / Jornalista da Agecom<br />
<b>Leia também:</b><br />
<a href="http://noticias.ufsc.br/2011/09/29/pesquisa-comprova-presenca-de-corais-recifais-na-reserva-biologica-marinha-do-arvoredo/">Pesquisa comprova presença de corais recifais na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo</a><br />
<a href="http://noticias.ufsc.br/2011/02/22/portal-reune-informacoes-sobre-biodiversidade-marinha-de-santa-catarina/" title="Link permanente para Portal reúne informações sobre biodiversidade marinha de Santa Catarina">Portal reúne informações sobre biodiversidade marinha de Santa Catarina</a><b></b><br />
<b><a href="http://noticias.ufsc.br/2011/02/22/portal-reune-informacoes-sobre-biodiversidade-marinha-de-santa-catarina/" title="Link permanente para Portal reúne informações sobre biodiversidade marinha de Santa Catarina">http://noticias.ufsc.br<br />
</a></b>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-24077990751035129562012-02-16T20:22:00.000-02:002012-02-16T20:25:07.494-02:00Proteja o cerrado<iframe width="500" height="284" src="http://www.youtube.com/embed/i5nPdnVdj-U" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
http://www.wwf.org.br/
www.wwf.org.br/cerradoMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-36258826723305701522012-02-14T21:20:00.000-02:002012-02-14T21:20:33.767-02:00Plásticos do malLeitor da CH pergunta: “Os potes plásticos que usamos na cozinha liberam substâncias que fazem mal à saúde?”. Sonia Hess, do Instituto de Química da Universidade Federal de Santa Catarina, responde.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuDpcn2YoZNvKAI1rbkAANQmM0ZbEu1zaWLHQMXfdPSHYHpyMsb9ChfNzauy0AapjXJCRF-G1Mc1tsWMCqsd57UbL2xn31kSt-Tiilk7VLJCURfMZrnzJagRXrxAvB3ughZgz8nwJRDIY/s1600/copinho+pl%C3%A1stico+de+caf%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuDpcn2YoZNvKAI1rbkAANQmM0ZbEu1zaWLHQMXfdPSHYHpyMsb9ChfNzauy0AapjXJCRF-G1Mc1tsWMCqsd57UbL2xn31kSt-Tiilk7VLJCURfMZrnzJagRXrxAvB3ughZgz8nwJRDIY/s320/copinho+pl%C3%A1stico+de+caf%C3%A9.jpg" width="320" yda="true" /></a></div>
<span id="parent-fieldname-imageCaption">Uma série de estudos – em animais e humanos – já comprovou os riscos para a saúde do plástico em contato com alimentos. Especialista sugere, portanto, que as pessoas pensem duas vezes antes de beber café no copinho plástico, por exemplo. (foto: Sxc.hu) </span>Pergunta enviada por Ivana dos Santos Lara, por correio eletrônico<br />
<br />
<br />
Sim, alguns tipos de plástico têm substâncias que atuam como interferentes endócrinos, ou seja, modificam o equilíbrio hormonal do corpo, podendo causar danos e doenças. É o caso dos ftalatos, dos alquilfenóis e do bisfenol A – já proibido em vários países e ainda aceito no Brasil.<br />
<br />
A exposição e a ingestão dessas substâncias pelo contato com a comida podem provocar inúmeros problemas de saúde. Pesquisas com animais apontam para um aumento dos riscos de desencadear diabetes do tipo 2 e hipertensão, além de distúrbios sexuais.<br />
<br />
A exosição do feto a essas substâncias ocasiona alterações de forma em órgãos ligados à reprodução, como útero, vagina, glândulas mamárias e próstata. Experimentos com ratas grávidas e seus filhotes recém-nascidos mostram que a ingestão dessas substâncias resulta ainda em obesidade e mudanças no comportamento, como hiperatividade, aumento da agressividade, problemas de aprendizagem e reação alterada para estímulos de dor ou medo.<br />
<br />
Já existem estudos epidemiológicos que comprovam a correlação entre a concentração de bisfenol A no sangue e o desenvolvimento de doenças em seres humanos<br />
<br />
Quanto ao bisfenol A, especificamente, é importante destacar que já existem estudos epidemiológicos que comprovam a correlação entre a sua concentração no sangue e o desenvolvimento de doenças em seres humanos, como obesidade; síndrome dos ovários policísticos; hiperplasia do endométrio; diabetes e mau funcionamento do fígado.<br />
<br />
As quantidades de bisfenol A, ftalatos ou alquilfenóis existentes em cada tipo de plástico variam de acordo com cada fabricante. A verificação da presença dessas substâncias só é possível com análises químicas em laboratório.<br />
<br />
Mas podemos afirmar que quanto maior o tempo de contato com o plástico, a temperatura e o teor de gordura do alimento, maior é a taxa de transferência desses compostos para o interior dos alimentos.<br />
<br />
Portanto, o leitor deve pensar duas vezes antes de esquentar potes de plástico no micro-ondas ou beber café no copinho de plástico.<br />
Sonia Hess<br />
<br />
Instituto de Química<br />
<br />
Universidade Federal de Santa Catarina<br />
<br />
<a href="http://cienciahoje.uol.com.br/">http://cienciahoje.uol.com.br/</a> <br />Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-61994699359951880152012-01-25T09:37:00.001-02:002012-01-25T09:37:35.193-02:00Consumidor não foi ouvido sobre fim das sacolas plásticas em supermercados<div class="articlebody" id="abody">
SÃO PAULO - A partir desta
quarta-feira, 24, o consumidor vai ter de adicionar um item à sua
trivial comprinha de supermercado: além do cartão de crédito e da lista
de compras, terá de levar de casa recipientes para substituir as
famigeradas sacolas plásticas.<br />
O acordo que deve banir a sacola
plástica de quase 90% das redes foi assinado entre a Associação
Brasileira de Supermercados (Apas) e o governo do Estado de São Paulo em
maio de 2011.<br />
'É louvável que a Apas tenha tomado a iniciativa,
mas o Idec entende que não ocorreu o devido processo de conscientização e
informação necessário para que o consumidor cumpra sua parte', opina
Lisa Gunn, coordenadora executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor (Idec).<br />
Segundo ela, a ideia de responsabilidade
compartilhada - que norteia a Política Nacional dos Resíduos Sólidos
(PNRS) - inclui a construção de soluções de forma também compartilhada, o
que não ocorreu, pois o consumidor não foi incluído no processo.<br />
'O
consumidor está cheio de dúvidas. Desde as mais simples, como se deve
ou não embalar detergente junto com comida, até questionamentos sobre o
valor das sacolas biodegradáveis, que serão fornecidas a R$ 0,19. De
onde vem esse valor? Quanto custava a outra sacola, cujo valor estava
embutido nos produtos? Esse valor de R$ 0,19 vai subsidiar a compra das
sacolas reutilizáveis? Nada disso foi explicado', afirma ela.<br />
De
acordo com o diretor de sustentabilidade da Apas, João Sanzovo, pode
acontecer de algumas pessoas não quererem aderir à campanha. 'Pode
ocorrer, mas, pela experiência que tivemos em Jundiaí, é uma minoria,
que não quer sair de sua zona de conforto. Mas, de fato, algumas pessoas
vão precisar de ajuda e informação para abandonar a cultura do
descarte.'<br />
Opções. Entre as opções que o consumidor terá nos
pontos de venda estão as sacolas de algodão, de PET, de ráfia e de
polipropileno (todas reutilizáveis), além dos carrinhos de feira (de
tecido ou comuns). Mas os especialistas dizem que o melhor é trazer
sacolas de casa, pare evitar a compra desnecessária.<br />
'Essa ideia
de ter de comprar sacola não corresponde bem à realidade. Todo mundo tem
em casa suas sacolas guardadas. Até mesmo aquelas bolsas de palha que
se usa para ir à praia podem ser usadas para compras. Ele só vai ter de
comprar se esquecer. E se comprar, será uma vez só', diz a gerente de
consumo sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro.<br />
Sanzovo,
da Apas, diz que há uma hierarquia para as opções. 'A primeira
providência é trazer de casa. Se não trouxer, o caixa vai oferecer a
biocompostável. Se ele não quiser comprar a biocompostável, a loja
oferecerá caixa de papelão. Não vamos deixar ninguém sair da loja com as
compras sem embalagem.'<br />
Lisa Gunn, do Idec, diz que a falta de
clareza pode criar uma tendência de se rechaçar a medida. 'Temos de
entender que o processo de consumo sustentável passa pela informação,
conscientização e educação do consumidor. Se ele tiver de comprar saco
de lixo para pôr no banheiro, há de se perguntar em que o saco de lixo é
diferente da sacolinha. Essa resposta não foi dada.'</div>
<div class="articleblw cf">
<span class="author"><cite>Por Karina Ninni, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br</cite></span></div>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-45399194241157605462012-01-23T11:59:00.000-02:002012-01-23T11:59:13.263-02:00Criança não vacinada por opção dos pais gera surto de sarampoOs casos de sarampo registrados no ano passado na cidade de São Paulo
mostram o potencial danoso da opção individual da não vacinação.
<br />
Dos 13 casos confirmados no município, dez são ligados. O surto começou
em uma creche no Butantã entre seis bebês menores de um ano (idade
indicada para a primeira dose contra a doença).
<br />
A situação foi potencializada quando o vírus passou para quatro crianças
com idades entre cinco e dez anos que não eram imunizadas -apesar de a
vacina ser recomendada para a faixa etária.
<br />
Segundo orienta o Programa Nacional de Imunização, a primeira dose da
tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba) deve ser aplicada aos
12 meses.
<br />
Entre os que se vacinam, há um percentual pequeno dos que não ficam
protegidos contra as doenças. Há ainda um grupo de pessoas que não pode
tomar a vacina.
<br />
De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, uma menina de seis meses da creche, na zona oeste
de São Paulo, teve contato com a prima, de seis anos, que transmitiu a
doença a uma colega de cinco anos da escola. "Ela também não era
vacinada, porque a família é contra imunizar", diz Barbosa. A menina de
cinco anos passou o vírus para os irmãos, de dez e sete anos.
<br />
<b>QUESTÃO DE CLASSE</b>
<br />
Esse aglomerado de casos foi o único no Brasil a chamar a atenção do
ministério em 2011. Até 13 de dezembro, o governo federal registrou 41
casos de sarampo, todos importados ou vinculados aos casos trazidos do
exterior.
<br />
No Estado de São Paulo, foram 26 casos no ano, 61% deles entre não
vacinados, segundo boletim da secretaria estadual de saúde. Entre 2006 e
2010, o Estado não registrou casos da doença.
<br />
Barbosa diz que grupos como o citado preocupam porque a última epidemia
no país, em 1997, teve presença importante em colégios da alta classe
média. Naquele ano, o Brasil teve mais de 53 mil casos registrados de
sarampo.
<br />
O secretário cita um estudo feito nas capitais, levando em conta o
esquema completado de imunização. Segundo a pesquisa, 76% das pessoas de
classe A dão as vacinas na época correta. Na classe B, o percentual é
de 85%.
<br />
"A pessoa diz: 'Meus filhos são bem nutridos, a complicação de sarampo é
mais rara'. Mas isso é um certo 'egoísmo social', porque a empregada
dela pode transmitir para o filho, que pode ter um caso grave", diz
Barbosa.
<br />
Renato Kfouri, presidente da Sbim (Associação Brasileira de
Imunizações), lembra do impacto social da não vacinação. "Você tem todo o
direito de não tomar vacina, mas a opção leva a consequências sociais,
para os que não podem tomar vacina, e a maiores gastos do Estado para
bloquear o surto."
<br />
Monica Tilli, da coordenação de Vigilância em Saúde de São Paulo, conta
que o surto de 2011 não se disseminou mais porque a cobertura vacinal é
alta. Além disso, segundo ela, a ação da vigilância foi rápida para
deter uma circulação maior do vírus.
<br />
"Na suspeita, fazemos um bloqueio vacinal entre professores,
funcionários e alunos não vacinados. Vamos à escola, ao quarteirão, aos
clubes. Você é obrigado a fazer uma 'operação limpeza'."
<br />
Tilli calcula ter gasto 4.000 doses de vacina nesse caso.
<br />
<b>POR OPÇÃO</b>
<br />
A designer Ana Maria Lucas Fachina, 46, de São Paulo, só deu vacinas
para sua filha Ana Beatriz, hoje com nove anos, até os quatro meses.
<br />
Ela conta que, nessa época, começou a se aproximar dos princípios da
medicina antroposófica, que defende o uso de medicamentos alopáticos só
em emergências.
<br />
"As infecções acontecem quando o corpo tem baixa defesa. Nosso estilo de
vida inclui cuidados na alimentação, observação dos ritmos naturais do
corpo, atenção e carinho. O corpo dela está em perfeitas condições para
se defender", afirma.
<br />
Fachina diz que, mesmo em caso de surtos de doenças como o sarampo, não
vacinaria a filha. "As doenças da infância são importantes para a
criança criar resistência. Ninguém pode ser obrigado a tomar um
medicamento contra sua vontade."<br />
<b>JOHANNA NUBLAT</b><br />
DE BRASÍLIA
<br />
Colaborou <b>THIAGO FERNANDES</b><br />
<b>http://www1.folha.uol.com.br </b>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-69171928111909756702012-01-16T09:54:00.001-02:002012-01-16T09:56:20.431-02:00Coleta inteligente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Projeto da USP propõe gestão de material reciclável mais eficiente e participativa, com destaque para o conhecimento que catadores têm sobre o processo. Iniciativa é apoiada por cooperativa paulista de coletores e por pesquisadores dos Estados Unidos. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRAuIQ6txmykx3BjvnueG1E9HqgdV33ig7QpOCoG81wBJ_abazFG7D3KZ88jLfR7DYOL0oAg3DeZwSWbq6r5zs-ye8i6D04ermbwRkwPWeHmvRztIcZ9tYnsm_V5g5Tnqqf0tL6zg7Blbi/s1600/coleta-inteligente-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRAuIQ6txmykx3BjvnueG1E9HqgdV33ig7QpOCoG81wBJ_abazFG7D3KZ88jLfR7DYOL0oAg3DeZwSWbq6r5zs-ye8i6D04ermbwRkwPWeHmvRztIcZ9tYnsm_V5g5Tnqqf0tL6zg7Blbi/s320/coleta-inteligente-01.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">Catadores de material reciclável da Coopamare usam ‘software’ desenvolvido por pesquisadores do MIT para sistematizar e integrar processo de coleta seletiva no bairro de Pinheiros, na zona oeste do município de São Paulo. (foto: Senseable City Lab) </span><br />
Com o crescimento econômico e o avanço tecnológico dos últimos anos, cresceu também a quantidade de lixo produzido nas cidades. Hoje o grande desafio é reaproveitar esses resíduos, a começar pela coleta seletiva – e pelo reconhecimento dos trabalhadores responsáveis por ela. Um projeto piloto da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com catadores do município e pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), dá os primeiros passos nessa direção.<br />
Batizado Forager, o projeto conta com um GPS (sigla em inglês de sistema de posicionamento global) para mapear as rotas percorridas diariamente por catadores de uma cooperativa paulista. A ferramenta registra informações como os pontos de coleta e o tipo de material reciclável. Paralelamente, um sistema on-line permite que comunidade local e empresas estejam em contato com os coletores, ‘doando’ resíduos via celular ou site – cujo acesso está restrito ao grupo.<br />
“Nós estamos usando tecnologia em tempo real para tornar a gestão de resíduos mais participativa e eficiente”“Nós estamos usando tecnologia em tempo real para tornar a gestão de resíduos mais participativa e eficiente. A ideia é ajudar, com tecnologias baratas, uma cooperativa de recicladores informais a documentar seus conhecimentos e melhorar suas operações”, avalia Dietmar Offenhuber, pesquisador do Senseable City Lab, do Departamento de Planejamento e Estudos Urbanos do MIT.<br />
<br />
Suporte aos catadores<br />
<br />
O pontapé inicial para o Forager foi dado pela professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Maria Cecília Loschiavo. Desde 2003, ela ministra a disciplina ‘Design para a sustentabilidade’, na qual se estuda desde o descarte até o manejo do lixo e se discute o papel dos catadores nesse processo que leva à reciclagem.<br />
A iniciativa teve o apoio da cooperativa de catadores que atua na zona oeste do município paulista, a Coopamare, para a qual o Forager foi desenvolvido – e, mais recentemente, da equipe do MIT. Esse grupo de pesquisadores desenvolveu em 2009 um projeto ligado ao sensoriamento do lixo na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. O objetivo era acompanhar o trajeto de 3 mil objetos descartados até seu destino final por meio de um sensor anexado a eles.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD75VI3pqJWCdsqfxKC9A59CZ4QxEBM31cfWYLeDe0IxrsiEPzvXBrKebOTV4MEa6HaoYovjvI2e845NOLkC3JWKC_BV7XbRl2N99nTQoZveXC_mLJfUeLj57pCIVXSHkmBEYzPWNYaLI2/s1600/coleta-inteligente-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD75VI3pqJWCdsqfxKC9A59CZ4QxEBM31cfWYLeDe0IxrsiEPzvXBrKebOTV4MEa6HaoYovjvI2e845NOLkC3JWKC_BV7XbRl2N99nTQoZveXC_mLJfUeLj57pCIVXSHkmBEYzPWNYaLI2/s320/coleta-inteligente-02.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">Offenhuber (no centro), Loshiavo (de óculos, à direita) e catadores na sede da Coopamare, cooperativa paulista. Projeto da USP defende que conhecimento de catadores sobre manejo do lixo poderá inspirar políticas públicas sustentáveis. (foto: Coopamare)</span><br />
“O resultado dessa experiência nos surpreendeu muito e pensamos em transformá-la de alguma forma num sistema de reciclagem informal”, lembra Offenhuber. Estudando a nova lei brasileira sobre resíduos sólidos, o pesquisador observou que ela oferece uma série de incentivos para as cooperativas expandirem suas operações. Mas o maior desafio, que é organizar e formalizar suas atividades, ainda precisava ser superado.<br />
“Nós descobrimos que documentar o processo de coleta e compartilhá-lo com a comunidade geraria dados valiosos – sobre rotas, materiais, tráfego – com o mínimo de esforço”, conta. “A ampliação dessa base de dados vai ajudar os coletores no treinamento de novos cooperados e também na gestão de suas operações, feitas por carrinho ou caminhão”, adianta.<br />
<br />
Mais conhecimento para gestão sustentável<br />
<br />
Para Loschiavo, os ganhos vão além. Ela defende que, mais do que sistematizar a coleta, o trunfo do projeto é estender o conhecimento que universidade e comunidade têm sobre resíduos e descarte do lixo nas cidades.<br />
“Os dados que temos atualmente sobre produção e manejo de resíduos ainda são poucos e pouco consolidados”, pondera. “Esse trabalho conjunto poderá ajudar no desenho de políticas públicas para a gestão sustentável do lixo”, prevê a pesquisadora.<br />
“Esse trabalho conjunto poderá ajudar no desenho de políticas públicas para a gestão sustentável do lixo”No final do ano passado, houve uma reunião na Coopamare para apresentar aos catadores os primeiros resultados do Forager em funcionamento. Pesquisadores da USP e do MIT mostraram a eles, em mapas, tudo o que vem sendo sistematizado para facilitar seu trabalho de coleta. “Nosso objetivo é que esses catadores possam se reconhecer nesse processo, que tenham seu trabalho valorizado e sejam respeitados enquanto cidadãos”, conclui Loschiavo.<br />
<br />
<br />
Carolina Drago<br />
Ciência Hoje On-line<br />
<br />Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-30469304408360273402012-01-16T00:27:00.001-02:002012-01-16T00:33:55.951-02:00Dente, menstruação e até gordurinhas podem ser doados para ajudar a ciência<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Dentes de leite, restos de placenta, sangue menstrual e até gordura da barriga podem ser entregues à ciência para ajudar na busca de tratamentos para problemas tão variados quanto autismo e doenças degenerativas. <br />
<br />
Os "resíduos" podem ser encaminhados para centros de pesquisa, onde são usados principalmente em estudos com células-tronco. <br />
<br />
Essa modalidade de doação, no entanto, é quase desconhecida no Brasil. Os cientistas precisam se desdobrar para que as pesquisas não parem por falta de material. <br />
<br />
O esforço inclui não ter vergonha de pedir para participar do parto de desconhecidos. "Uma vez, fui trocar um presente e reparei que a vendedora estava grávida. Pensei logo na minha pesquisa e falei sobre a doação", conta Patrícia Beltrão Braga, pesquisadora da USP. <br />
<br />
"A placenta e o cordão umbilical são normalmente descartados como lixo hospitalar depois do parto", diz a cientista. "Pedimos para usar isso que já vai ser jogado fora mesmo." <br />
<br />
Além do trabalho com placentas, o Laboratório de Células-Tronco da Faculdade de Veterinária da USP, que ela comanda, também faz pesquisas com dentes de leite. As células-tronco da polpa do dente podem ser transformadas em neurônios: um modelo perfeito para estudar doenças como o autismo. <br />
<br />
GORDURINHAS<br />
Outra interessada em material descartado é a geneticista Natássia Vieira, pesquisadora de Harvard e da USP que vasculha o tecido adiposo em busca da cura para doenças degenerativas, como a distrofia muscular. <br />
<br />
Em meio à gordurinha do abdome e do culote, escondem-se células-tronco com poderosa ação regeneradora. <br />
<br />
"Quando explicamos a pesquisa, a maioria das pessoas doa. Infelizmente, ainda tem gente que parece ter apego à célula e que acha que vamos usar o material recolhido para fazer um clone", brinca a pesquisadora. <br />
<br />
No Centro de Estudos do Genoma Humano, onde é feito esse trabalho, há muito mais células que interessam aos cientistas. <br />
<br />
Em busca de células-tronco mesenquimais, a dupla Marcos Valadares e Mayra Vitor Pelatti tem o difícil trabalho de convencer mulheres a doar seu sangue menstrual. <br />
<br />
Os pesquisadores garantem que o processo é simples. "É só usar um coletor menstrual, que é um copinho, por duas ou três horas e depois colocar o sangue em um pote com antibiótico que nós fornecemos. Não é tão diferente de usar um absorvente interno", diz Pelatti. <br />
<br />
COMO DOAR <br />
<br />
Em geral, os laboratórios têm os contatos e as informações básicas em seus sites (veja quadro ao lado). Muitas vezes, é enviado ao doador um kit com material. É preciso assinar um documento autorizando a doação. <br />
<br />
Com cordão umbilical e placenta, os pesquisadores precisam ser informados da previsão do parto para ficar de plantão, uma vez que a coleta precisa ser feita até uma hora após o nascimento.<br />
Os cientistas costumam ter parcerias com hospitais. Mas eles reafirmam a importância do doador individual. <br />
<br />
"A pesquisa só acontece porque as pessoas doam, isso é um ato de amor e solidariedade", define Braga. <br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi2Ldz13WrPu2D1DzmG6Sv95zwn2FgCIxcq0VCXjYjTumYfqTKRD2SRQHLFf89Jf2oAzoO1bWRTpNstSkmy8bzdihgPyBVVIyE7V6ARp9iDeoqzjEBWMjBv-UdClVlklhcf0sY1u3vpl7c/s1600/doa%25C3%25A7%25C3%25A3o+dentes_cord%25C3%25A3o+umbilical_sangue+menstrual.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi2Ldz13WrPu2D1DzmG6Sv95zwn2FgCIxcq0VCXjYjTumYfqTKRD2SRQHLFf89Jf2oAzoO1bWRTpNstSkmy8bzdihgPyBVVIyE7V6ARp9iDeoqzjEBWMjBv-UdClVlklhcf0sY1u3vpl7c/s640/doa%25C3%25A7%25C3%25A3o+dentes_cord%25C3%25A3o+umbilical_sangue+menstrual.jpg" width="414" /></a></div>
GIULIANA MIRANDA<br />
DE SÃO PAULO <br />
<br />
http://www1.folha.uol.com.brMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-14909937827256063602012-01-08T00:08:00.000-02:002012-01-08T00:08:08.798-02:00Mosquito da dengue já resiste a inseticida, mostra estudo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBw3dvEMyhU8v8x8KyCTiw4gwmoN7ixGLywAGsYdwEBMzuF4tOHvRC0cCAtjzPDWmSp3vTLkoCH2cPPYlxNnZYO1cr2vCcIWiNryT_LCsGxLhLLV2bbh17h95KDk6BMDJ7A-Efq0o5Rgb9/s1600/mosquito+dengue+resist%25C3%25AAncia+inseticida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBw3dvEMyhU8v8x8KyCTiw4gwmoN7ixGLywAGsYdwEBMzuF4tOHvRC0cCAtjzPDWmSp3vTLkoCH2cPPYlxNnZYO1cr2vCcIWiNryT_LCsGxLhLLV2bbh17h95KDk6BMDJ7A-Efq0o5Rgb9/s320/mosquito+dengue+resist%25C3%25AAncia+inseticida.jpg" width="274" /></a></div>
A lógica de que exagerar na dose de analgésicos pode tornar a pessoa mais resistente à dor se aplica ao veneno para o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. <br /><br />Uma pesquisa da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu aponta que o emprego excessivo de inseticidas, tanto o aplicado pelas prefeituras quanto os usados em casa, induz o mosquito a ter uma resistência genética maior ao veneno. <br /><br />O trabalho fez o mapeamento genético de 95 mosquitos em sete cidades paulistas, com diferentes incidências de casos de dengue. <br /><br />Em laboratório, também foi avaliado como o organismo das larvas do inseto respondia ao veneno. <br />MAPEAMENTO <br /><br />A resistência dos insetos a diferentes venenos já vem sendo mapeada pelo Ministério da Saúde e por órgãos estaduais. Em São Paulo, o acompanhamento é feito pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). <br /><br />O estudo também toma por base a série histórica dos dados de resistência, catalogados desde 1996 em diferentes cidades pela Sucen. <br /><br />A estimativa aponta, por exemplo, que, enquanto em Marília, com poucos registros de dengue, os inseticidas públicos matavam ao menos 80% dos mosquitos, em Santos a taxa de sucesso chegava à metade em alguns casos. <br /><br />"É preciso periodicamente analisar a eficácia, porque a resistência é um processo. O que é bom hoje pode não ser no próximo verão", diz Maria de Lourdes Macoris, que trabalha na Sucen de Marília e é autora do estudo. <br /><br />Em laboratório, foram selecionadas cerca de 150 larvas do mosquito para cada cidade estudada. Nessa fase, a da análise bioquímica, o metabolismo das larvas mais resistentes ao inseticida mostrou maior atividade das enzimas do grupo das esterases, ligadas à capacidade de neutralizar o veneno. <br /><br />O estudo também analisou o material genético de 95 mosquitos, nascidos de ovos obtidos em cada um dos municípios escolhidos. <br /><br />Segundo a pesquisadora, o material genético de cada grupo de mosquito variou muito, o que revelou um baixo fluxo gênico, ou seja, pouca mistura entre as diferentes populações do inseto. <br /><br />VARIADO <br /><br />Como a genética do Aedes revelou ser muito variada de uma localidade para outra, isso indica, de acordo com Macoris, que o mosquito tende a se estabilizar em cada local e a desenvolver diferentes níveis de resistência a inseticidas, conforme a exposição do animal à substância. <br /><br />Órgãos públicos já controlam o veneno, diz a pesquisadora, mas a orientação é que, dentro de casa, o uso seja moderado. "Ainda existe essa cultura nas pessoas de acreditar na eficácia do inseticida em casa", afirma. <br /><br />O Ministério da Saúde também alerta para o uso doméstico exagerado de inseticidas contra o mosquito. <br /><br />Há 12 anos, o governo criou um sistema de monitoramento da eficácia dos venenos aplicados. Vinte cidades paulistas foram selecionadas. <br /><br />A cada dois anos, as prefeituras recolhem ovos do mosquito para serem analisados em laboratórios da rede pública de saúde. O veneno é trocado sempre que a taxa de resistência fica muito alta. <br /><br />JULIANA COISSI<br />DE RIBEIRÃO PRETO <br />http://www.uol.com.br/<br />Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-36459901836616122412011-12-31T14:26:00.000-02:002011-12-31T14:26:30.448-02:00Código Florestal: Ainda não foi neste ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgluW1k9ycXe1-e3qtJHw7rxKZAFrTcAuwq5lhNsdXa8ENMHn4XxUvp9idwYeau3lkXzGMGTg2_nSGz5YLadro3bMy7NHHQiFSZ0Zo16LlPCqpG4BpALX2hXny7OHhpVExaOCLSF0QzvGRy/s1600/c%25C3%25B3digo+florestal+2011" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgluW1k9ycXe1-e3qtJHw7rxKZAFrTcAuwq5lhNsdXa8ENMHn4XxUvp9idwYeau3lkXzGMGTg2_nSGz5YLadro3bMy7NHHQiFSZ0Zo16LlPCqpG4BpALX2hXny7OHhpVExaOCLSF0QzvGRy/s320/c%25C3%25B3digo+florestal+2011" width="320" /></a></div>
<div class="discreet">
<span style="font-size: x-small;"><span id="parent-fieldname-imageCaption">O novo Código
Florestal, documento que define os direitos de propriedade e as restrições de
uso de áreas verdes no país, tramita no Congresso há 12 anos sem resolução
final. (ilustração: Sofia Moutinho) </span></span></div>
O ano de 2011 chegou ao fim e o novo Código Florestal, em tramitação na
Câmara dos Deputados há quase 12 anos, não teve sua versão final decidida. Já
aprovado pelo Senado, o documento, que foi avaliado pelo menos sete vezes só
este ano, deve seguir para <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/MEIO-AMBIENTE/206879-ALTERACOES-DO-SENADO-IMPEDEM-ACORDO-PARA-VOTAR-CODIGO-FLORESTAL-NESTE-ANO.html" target="_blank">votação final </a></span>dos deputados depois do recesso
parlamentar, no dia 5 de março de 2012.<br />
Durante todo o ano, as mudanças feitas no documento causaram polêmica e
desagradaram tanto ambientalistas quanto ruralistas. A comunidade científica
também manifestou sua desaprovação e, em abril, a Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC)
apresentaram à Câmara um <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/codigo_florestal_e_a_ciencia.pdf" target="_blank">relatório </a></span>apontando as inconsistências científicas da
nova legislação.<br />
Representantes das instituições pediram o <a class="internal-link" href="http://www.blogger.com/noticias/2011/05/impasse-florestal" title="Impasse florestal">adiamento
da votação </a>do projeto por dois anos, período que deveria ser usado para
avaliar, à luz da ciência, os efeitos que o novo código provocaria no meio
ambiente e na agricultura. O pedido foi negado e o documento, <a class="internal-link" href="http://www.blogger.com/noticias/2011/05/meio-ambiente-perde-a-primeira-batalha" title="Meio ambiente perde a primeira batalha">aprovado pelos
deputados em maio. </a><br />
<div class="pullquote">
Entre as medidas aprovadas na Câmara está a desobrigação de
pequenos produtores rurais de reconstituir a reserva legal desmatada</div>
Entre as medidas aprovadas na Câmara que mais desagradaram a comunidade
científica e os ambientalistas estão: a desobrigação de pequenos produtores
rurais de reconstituir a reserva legal desmatada, a anistia concedida a todos
que tiverem consolidado atividades agrícolas e de ecoturismo em áreas de
preservação permanente (APPs) antes de 2008 e <a class="internal-link" href="http://www.blogger.com/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2011/codigo-em-ebulicao" title="Código em ebulição">a possibilidade
de estados e municípios estipularem regras para produção nessas áreas.</a><br />
Diante desse cenário, a SBPC, que tardou a se manifestar sobre o Código
Florestal, entrou com um <a class="internal-link" href="http://www.blogger.com/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2011/ultima-chance" title="Última chance?">pedido no Senado</a>
para que a Comissão de Ciência e Tecnologia (CTT) participasse da avaliação do
documento dos deputados.<br />
Em agosto, <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.senado.gov.br/noticias/aprovado-requerimento-para-ampliar-debate-sobre-o-codigo-florestal.aspx" target="_blank">o pedido foi aceito</a></span> e <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.sbpcnet.org.br/site/busca/mostra.php?id=1555" target="_blank">representantes da SBPC participaram de audiências
públicas</a></span> no Senado para debater o código. No entanto, das 83 emendas
propostas pela comissão, foi aprovada apenas uma, que estabeleceu que as
propriedades rurais irregulares em APPs não precisarão recuperar integralmente a
área desmatada, mas somente o que for estabelecido pelo Programa de
Regulamentação Ambiental, a ser criado quando a lei entrar em vigor.<br />
“O nosso grupo de trabalho teve um papel muito importante na adição da CCT
nas discussões do Código Florestal”, diz o secretário da SBPC, José Antônio
Aleixo. “Estudamos profundamente o código e colocamos nossas considerações,
fundamentadas na ciência e tecnologia, nas mãos de todos os senadores. Se não as
consideraram, a responsabilidade passa a ser deles.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20YLXQW2tvf9ko8yfDfKLKYfGeKr6YH-aTwyPL72vhUvp3fMLPZQNpgFRlibIb8bIH_Q7JZ4JwyTj8-5G_2UzY7N4icGjgbYIQotoTHCpdNRwH_MaDxf49xRh_9Tp_fJSfz-bw_vCzJV0/s1600/conceitos+c%25C3%25B3digo+florestal" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg20YLXQW2tvf9ko8yfDfKLKYfGeKr6YH-aTwyPL72vhUvp3fMLPZQNpgFRlibIb8bIH_Q7JZ4JwyTj8-5G_2UzY7N4icGjgbYIQotoTHCpdNRwH_MaDxf49xRh_9Tp_fJSfz-bw_vCzJV0/s320/conceitos+c%25C3%25B3digo+florestal" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;">Confira alguns dos principais conceitos por trás do Código Florestal. Clique na imagem para ampliá-la. (ilustração: Sofia Moutinho)</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="plain" id="parent-fieldname-text">
No Senado, o <a class="internal-link" href="http://www.blogger.com/noticias/2011/12/nova-versao" title="Nova versão">texto dos deputados foi modificado em
dezembro</a> e trouxe medidas de impacto para o meio ambiente. O<span class="link-external"><a class="external-link" href="http://pt.scribd.com/doc/75220715/Texto-Final-do-Substitutivo-do-PLC-30-2011" target="_blank"> novo texto</a></span> passou a permitir a exploração de 10% dos
apicuns (parte dos manguezais) na Amazônia e 35% nos demais biomas para
atividades como a criação de camarão. A proteção dos manguezais era uma das
preocupações expressas pela SBPC em <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.sbpcnet.org.br/site/arquivos/arquivo_316.pdf" target="_blank">documento enviado ao Senado</a></span> no meio do ano.<br />
O texto do Senado também estabeleceu que metade da reserva legal desmatada
por grandes proprietários rurais poderia ser replantada com espécies exóticas e
incluiu um capítulo sugerindo a criação de mecanismos de incentivo fiscal para
auxiliar os proprietários irregulares inscritos no Programa de Regulamentação
Ambiental a recompor as áreas desflorestadas.<br />
<h3>
<br />Prós, contras e perspectivas</h3>
Ainda assim, os integrantes do grupo de trabalho da SBPC acreditam que o
texto do Senado é melhor que o da Câmara. “Houve melhoria, não podemos negar que
alguns aspectos modificados representaram avanços; foram tímidos, mas pelo menos
foram feitos”, afirma o biólogo Ricardo Ribeiro Rodrigues, da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP).<br />
Uma das melhorias teria sido a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que
tem por finalidade integrar as informações ambientais de todas as propriedades
rurais. Depois do código em vigor, os proprietários rurais teriam um ano para se
cadastrar no CAR e, passados cinco anos, apenas os cadastrados sem
irregularidades poderiam receber créditos agrícolas de instituições financeiras
oficiais.<br />
Outro ponto de avanço seria o pagamento por serviços ambientais para
incentivar a recomposição de APPs e reservas legais. Proprietários que
replantassem e promovessem a manutenção de florestas ganhariam uma compensação
financeira.<br />
<div class="pullquote">
No ano que vem, os deputados poderão aceitar ou não as
mudanças propostas pelos senadores e o novo código seguirá para sanção ou veto
da presidência</div>
No ano que vem, os deputados poderão aceitar ou não, total ou parcialmente,
as mudanças propostas pelos senadores e o novo código seguirá para sanção ou
veto da presidente Dilma Roussef. Representantes da comunidade científica temem
que as melhorias do Senado sejam vetadas na Câmara.<br />
“Há uma tendência muito forte para que os avanços conseguidos no Senado sejam
anulados pelo discurso de alguns deputados ruralistas de influência”, comenta
Rodrigues.<br />
A desconfiança do biólogo é reforçada pela recente mudança de relator do
projeto do código, que passou do deputado federal Aldo Rebelo para o também
deputado Paulo Piau, autor da emenda que daria aos estados e municípios poder de
decisão sobre as APPs em casos de utilidade pública.<br />
“O relator escolhido é um deputado diretamente ligado ao agronegócio;
sinceramente, não acredito que o documento que saiu do Senado vá ser aprovado na
Câmara sem modificações”, diz Aleixo. “Só esperamos que não sejam mudanças
significativas e, se forem, que sejam vetadas pela presidente Dilma.”<br />
Só nos resta esperar 2012 para ver o fim desse impasse.<br />
<br /><strong>Sofia Moutinho</strong>Ciência Hoje On-line</div>
<div class="discreet">
<span style="font-size: x-small;"><span id="parent-fieldname-imageCaption"></span></span>
</div>
<dl class="image-inline captioned image-inline"><dd class="image-caption" style="width: 400px;"><br /></dd></dl>
<dl class="image-inline captioned image-inline"><dd class="image-caption" style="width: 400px;"><br /></dd></dl>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-50758464030412840272011-12-18T11:42:00.000-02:002011-12-18T11:42:45.510-02:00Da ficção à realidade escolar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span class="" id="parent-fieldname-description">Professoras mostram
como o cinema pode ser aliado no ensino de química. Elas sugerem
atividades e apontam conceitos a serem trabalhados com base no enredo do
filme ‘Perfume: a história de um assassino’, lançado em 2006. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOvincUFtiQuuOCZd19Wa32CAuc6ymjus8176svg_jM02f0JrDrznZkWUe-hCUF-LUV0amTUc9VpViQ2qVTMIDbHsVC34fi3FLnmwZLpR0QylO1v7sS702SmmD6b1BbKkAkS16d9xWewEy/s1600/perfume_historiadeum_assassino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOvincUFtiQuuOCZd19Wa32CAuc6ymjus8176svg_jM02f0JrDrznZkWUe-hCUF-LUV0amTUc9VpViQ2qVTMIDbHsVC34fi3FLnmwZLpR0QylO1v7sS702SmmD6b1BbKkAkS16d9xWewEy/s320/perfume_historiadeum_assassino.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;"><span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">Cena de ‘Perfume: a
história de um assassino’, filme baseado no livro homônimo do escritor
alemão Patrick Süskind que conta a história de um jovem que comete
assassinatos para capturar o odor de suas vítimas em busca do perfume
perfeito. </span></span><br />
Explorar recursos que vão além de quadro negro e giz em sala de aula é
um desafio constante para os professores. Alguns apostam no poder do
vídeo e recorrem à exibição de documentários – muito usados no
aprendizado de disciplinas como história, geografia e ciências em geral.
Mas e os filmes comerciais, mais requisitados pelo público nos cinemas,
têm espaço entre as ferramentas didáticas?<br />
As professoras de química Kátia Aquino, do Colégio de Aplicação da
Universidade Federal de Pernambuco, e Paloma dos Santos, da Escola
Estadual Eneida Rabello, também em Pernambuco, mostram que o cinema pode
ser um aliado no ensino dessa disciplina. A partir do filme <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.perfumemovie.com/" target="_blank"><em>Perfume: a história de um assassino</em></a></span>,
de 2006, elas trabalharam conceitos relacionados a bioquímica e química
orgânica com duas turmas do 3º ano do ensino médio. A prática foi
descrita em um <span class="link-external"><a class="external-link" href="http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_3/160-RSA02910.pdf" target="_blank">artigo publicado na revista <em>Química Nova na Escola</em></a></span>.<br />
<div class="pullquote">
“Os
estudantes do ensino médio permitem uma abordagem mais aprofundada do
cinema como proposta pedagógica”</div>
“Geralmente as aulas de ciências se apoiam em documentários, mas
nossa ideia era propor algo que realmente motivasse os alunos e fosse
diferente do padrão”, conta Aquino. “Queríamos mostrar as
potencialidades de um filme como recurso didático, de acordo com os
interesses do nosso público-alvo. Os estudantes do ensino médio permitem
uma abordagem mais aprofundada do cinema como proposta pedagógica.”<br />
O longa-metragem escolhido é baseado no livro homônimo do escritor
alemão Patrick Süskind e conta a história de um jovem que tem a
habilidade de identificar todos os odores do mundo, mas não tem cheiro
no próprio corpo. Com essa descoberta, ele começa a buscar uma forma de
capturar odores e inicia uma série de assassinatos na tentativa de
produzir o perfume perfeito.<br />
“O filme é rico em referências à fabricação e aos processos de
extração de perfumes, mostra aparelhagens de laboratório e demonstra a
química das sensações e a captura dos odores”, exemplifica Santos. “Além
disso, suas cenas trazem para a discussão conceitos históricos, físicos
e biológicos, permitindo um trabalho interdisciplinar.” <br /><br />
<h3>
Cenas inspiram atividades</h3>
<em>Perfume</em> foi usado como ponto de partida para algumas
atividades propostas a dois grupos de cerca de 30 alunos cada – um
orientado por Aquino e outro por Santos. “Decidimos o assunto a ser
trabalhado e a escolha do filme se deu naturalmente, pois nós duas já
conhecíamos seu enredo”, conta Aquino.<br />
As professoras criaram uma tabela com os temas que poderiam ser
abordados a partir de algumas cenas. Elas sugerem, por exemplo,
trabalhar a descrição das sensações com base na cena em que o
protagonista tenta nomear os cheiros (que se passa aos 11 minutos). A
partir da cena em que dois personagens montam um aparelho para extrair
uma essência (exibida aos 49 minutos), elas propõem abordar destilação,
condensação e processos físicos de extração.<br />
Durante a prática, os estudantes discutiram aspectos químicos e
sociais do filme, revisaram conceitos e fizeram leituras ligadas à
química dos odores e à bioquímica dos perfumes. Depois, realizaram uma
tarefa escrita, composta de três questões. Uma delas, cujo resultado
está descrito no artigo, pedia para que formulassem uma explicação
química para uma sequência de cenas em que se executa um processo de
extração.<br />
“Nossa experiência mostrou que a utilização de um filme comercial
também é muito rica, não só por promover uma aula mais dinâmica, mas por
formar cidadãos críticos e reflexivos”, avalia Aquino. Na escola
estadual, por exemplo, partiu dos alunos a ideia da avaliação final:
produzir histórias em quadrinhos sobre o que tinham aprendido.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCTI8tVOyvzRGfFAb6LORkITg_GBiyiWlxOahHcc8COtpMmoWVXCTfOI4dRuIBEc3CfpkTV7fNacGf6JgMQSGIAhPjmgR0LDy61uo6Q8erZ-9sBu1Btn0hndG-9M__T-VSJf6Fz9MK6hY1/s1600/tirinha_qu%25C3%25ADmica_strip_generator.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="121" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCTI8tVOyvzRGfFAb6LORkITg_GBiyiWlxOahHcc8COtpMmoWVXCTfOI4dRuIBEc3CfpkTV7fNacGf6JgMQSGIAhPjmgR0LDy61uo6Q8erZ-9sBu1Btn0hndG-9M__T-VSJf6Fz9MK6hY1/s320/tirinha_qu%25C3%25ADmica_strip_generator.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-size: x-small;">Tirinha criada por um grupo de alunos da Escola Estadual Eneida Rabello
sobre os conceitos de química debatidos em sala. A ideia da atividade
foi proposta pelos próprios estudantes e desenvolvida por meio do ‘site’
Strip Generator, que permite a criação de histórias em quadrinhos
‘on-line’. </span><br />
Apesar dos benefícios dessa proposta, as professoras ressaltam que
alguns desafios – e preconceitos – precisam ser superados para que ela
seja admitida como recurso didático. “Ainda existe uma resistência dos
professores em adotar o cinema como ferramenta para o ensino da química e
de outras ciências”, ponderam.<br />
As professoras esperam que a divulgação de seu trabalho ajude a
colocar essa questão em debate e a vencer esse obstáculo. “Os alunos se
interessam por explicações sobre os fenômenos que os cercam; os
professores só precisam estar inteirados da atualidade”, argumenta
Aquino. E completa: “Levar a tecnologia para a sala de aula possibilita
uma aprendizagem com mais significados”.<br /><strong><br />Carolina Drago</strong><br />Ciência Hoje On-line<br />
http://cienciahoje.uol.com.brMarinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-83933541615676680052011-12-09T13:22:00.001-02:002011-12-09T13:29:56.561-02:00Código Florestal: Veta, Dilma<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/Ce7t5FyfYOI" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-65894300153920235832011-12-05T13:28:00.001-02:002011-12-05T13:36:41.065-02:00Diálogos Capitais - Antonio Nobre - Parte 1A participação do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia no debate "O Brasil e a energia do amanhã", promovido por CartaCapital e pela revista digital Envolverde
Parte 1-
<iframe width="540" height="304" src="http://www.youtube.com/embed/N-erGRtziXg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Parte 2-
<iframe width="540" height="304" src="http://www.youtube.com/embed/rlkltqz22oI" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-35174674340806843772011-12-03T01:28:00.001-02:002011-12-03T01:55:57.362-02:00Notícias de um melanoma<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgux1U3Ldxl0VA0dkpcnXOBO_qy8wqf8jHJd_OJKu4R5JBjf1Ajn-wKfyQAzAxo0BytuiG3cU9LuULyxt7SgO9m_Gsq-yWL_1WvbxWCnG0X0R8Wi_0fEwf40V7XKLjMnnZhwx1E9To0hBcv/s1600/noticias-melanoma-01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgux1U3Ldxl0VA0dkpcnXOBO_qy8wqf8jHJd_OJKu4R5JBjf1Ajn-wKfyQAzAxo0BytuiG3cU9LuULyxt7SgO9m_Gsq-yWL_1WvbxWCnG0X0R8Wi_0fEwf40V7XKLjMnnZhwx1E9To0hBcv/s320/noticias-melanoma-01.jpg" width="320" /></a><br />
Vídeo animado busca mostrar ao público, especialmente jovem, as
principais características do mais agressivo dos cânceres de pele. <br />
<span style="font-size: small;"><span class="" id="parent-fieldname-imageCaption">Em ‘Memórias de minhas
pintas tristes’, uma pinta simpática e saudável convence outra escura e
de bordas irregulares a ir ao médico. (imagem: reprodução)
</span></span><br />
<br />
Você sabe como identificar uma pinta maligna? Se sabe, está de
parabéns. Você faz parte de uma minoria de jovens brasileiros capaz de
apontar as características principais de um possível câncer de pele, o
mais frequente no país.<br />
É o que indica estudo feito pelo Núcleo de Divulgação do Programa de
Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre
novembro de 2009 e março de 2010, pesquisadores do núcleo se besuntaram
de protetor solar e saíram pelas praias cariocas entrevistando jovens
entre 11 e 29 anos sobre questões relacionadas ao câncer de pele.<br />
No total, foram 820 entrevistados, metade homem, metade mulher. A
maioria do Rio, mas também turistas de outros cantos do país. Entre os
resultados, alguns dados alarmantes: 74% dos entrevistados costumam
‘descascar’, 42% nunca foram ao dermatologista; dos que vão, 48% os
procuram quando aparece algum problema de pele.<br />
E ainda: “A maioria não sabe descrever as características principais
de uma pinta maligna, em especial do melanoma, que é o câncer de pele
mais agressivo”, afirma a microbióloga e divulgadora da ciência Marina
Verjovsky, uma das integrantes do grupo. Segundo ela, apenas 10% das
pessoas ouvidas apontaram características relacionadas à doença.<br />
<div class="pullquote">
“A maioria não sabe descrever as características principais de uma pinta
maligna, em especial do melanoma, que é o câncer de pele mais
agressivo”</div>
Os resultados – preocupantes – da pesquisa serviram de base para a criação do vídeo <i><span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.youtube.com/watch?v=dhOD1rPhGkY" target="_blank">Memórias de minhas pintas tristes</a></span></i>,
que busca mostrar ao público, principalmente jovem, alguns traços do
melanoma, como pintas bem escuras, com variação até o marrom, com bordas
irregulares e que crescem com o tempo.<br />
Assim se apresenta um dos protagonistas da animação, que encontra uma
pinta simpática e saudável na praia que o convence a ir ao médico. Seu
fim não é lá muito feliz mesmo, mas a mensagem é bastante clara: se sua
pinta tiver bordas irregulares, diferentes tonalidades, crescer ou
sangrar, procure um dermatologista.<br />
“Procuramos principalmente incentivar as pessoas a buscar o médico
dermatologista ao identificarem pintas consideradas estranhas”, diz
Verjovsky. “A ideia é mostrar a importância do diagnóstico precoce, que
aumenta muitíssimo as chances de cura total.”<br />
<h3>
<iframe width="540" height="304" src="http://www.youtube.com/embed/dhOD1rPhGkY" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Uma cruzada contra o câncer</h3>
<i>Memórias de minhas pintas tristes</i> é o terceiro de uma série de vídeos de animação voltados à prevenção do câncer e uma <a class="external-link" href="http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2011/04/decisoes-descobertas-e-descaminhos">dentre as diversas iniciativas</a> nessa linha desenvolvidas pelo Núcleo de Divulgação do Programa de Oncobiologia.<br />
Os outros dois vídeos – <i><a class="external-link" href="http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2009/10/prevencao-animada">Amor em tempos de HPV</a></i> e <i><span class="link-external"><a class="external-link" href="http://www.youtube.com/watch?v=Q48XyvCCRE0" target="_blank">Jogo de uma morte anunciada</a></span></i>
– tratam, respectivamente, dos riscos de se contrair o vírus do
papiloma humano e da relação entre a indústria do tabaco e os jovens.<br />
Os roteiros foram todos desenvolvidos no âmbito do núcleo, com a
consultoria de especialistas da UFRJ e do Inca. Já as animações ficaram a
cargo de duas profissionais contratadas, que usaram diferentes técnicas
para a produção dos vídeos.<br />
Enquanto no primeiro – <i>Amor em tempos de HPV</i> – utilizou-se a técnica <i>stop motion</i>,
na qual os personagens são movimentados e fotografados quadro a quadro,
nos outros dois, optou-se pelas técnicas de animação em <i>flash</i> e rotoscopia – desenho sobre filmagem.<br />
Os três vídeos são marcados por poucas falas, para atingir um maior
número de pessoas. Atenção especial é dada ao público surdo, com o qual o
grupo vem trabalhando em outros projetos. Ao final de cada animação, há
mensagens relacionadas ao tema em libras, a língua brasileira dos
sinais.<br />
<div class="pullquote">
Os três vídeos são marcados por poucas falas, para atingir um maior número de pessoas</div>
Por traz das causas nobres, há também uma alta dose de diversão. “As
reuniões para discussão de concepção e roteiro são tão divertidas que
ninguém se sente trabalhando”, conta Verjovsky. “Depois, cada pedacinho
que vai ficando pronto é discutido, revisado e nos deliciamos com as
ideias tomando corpo.”<br />
A divulgadora, no entanto, mesmo com os vídeos prontos, ainda tem um
longo trabalho pela frente. Os estudos nos quais se baseiam fazem parte
do seu projeto de doutorado sobre o papel da divulgação científica na
prevenção ao câncer, especificamente entre jovens, cursado no Instituto
de Bioquímica da UFRJ.<br />
Em tempo: Os títulos dos vídeos – e o deste <i>post</i> – são uma homenagem ao escritor colombiano Gabriel García Márquez, admirado tanto pelo núcleo quanto pela equipe da <i>CH On-line</i>.<br />
<br />
<b>Carla Almeida</b>Ciência Hoje On-line<br />
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</div>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-9404924783089603102011-11-30T11:00:00.001-02:002011-11-30T11:07:48.501-02:00Belo Monte - Anúncio de uma GuerraUm projeto de Caio Silva
<iframe src="http://player.vimeo.com/video/32733074" width="400" height="225" frameborder="0" webkitAllowFullScreen mozallowfullscreen allowFullScreen></iframe><p><a href="http://vimeo.com/32733074">Belo Monte, Anúncio de uma Guerra (CATARSE)</a> from <a href="http://vimeo.com/cinedelia">André Vilela D'Elia</a> on <a href="http://vimeo.com">Vimeo</a>.</p>
http://catarse.me/pt/projects/459-belo-monte-anuncio-de-uma-guerra,...Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-70033544073339695632011-11-25T22:52:00.001-02:002011-11-25T22:57:09.468-02:00Estudante australiano cria moto ecológica movida a ar comprimido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Ud6KvAXFfQ4A3_8I0BJdI8redgym69Bh0ESdzjSwK7POpMaqjtsxUck5ETO7-tZmkBLpGzj7yY53smk5E6Chu__IoSduQWoQw5M-zUCJTCI39mjaH2YWACGvHqjGIbbE1KJCrejc8wWS/s1600/moto_ecol%25C3%25B3gica_movida_ar_comprimido.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Ud6KvAXFfQ4A3_8I0BJdI8redgym69Bh0ESdzjSwK7POpMaqjtsxUck5ETO7-tZmkBLpGzj7yY53smk5E6Chu__IoSduQWoQw5M-zUCJTCI39mjaH2YWACGvHqjGIbbE1KJCrejc8wWS/s1600/moto_ecol%25C3%25B3gica_movida_ar_comprimido.jpg" /></a></div>
Sydney (Austrália), 25 nov (EFE).- O protótipo de uma moto ecológica que
funciona com ar comprimido e pode atingir uma velocidade de 100 km/h
foi a estrela do salão internacional da motocicleta na Austrália nesta
sexta-feira.<br />
<br />
Batizada de O2 Pursuit, a moto foi projetada pelo estudante australiano
Dean Benstead no curso de desenho industrial da Universidade RMIT em
Melbourne, no sul do país.<br />
<br />
Benstead afirmou na apresentação que os testes com o protótipo, similar
a uma moto de cross convencional de 250 cc e motor de ar comprimido de
dez quilos, demonstram que o uso do ar é uma alternativa aos
combustíveis fósseis e à eletricidade.<br />
<br />
O veículo está equipado com um motor que funciona com um botijão de ar
de 18 litros parecido aos de mergulho e seu chassi é o de uma Yamaha
WR-250 fornecido pelo fabricante japonês para desenvolver o protótipo.<br />
<br />
Benstead, que ganhou no ano passado o prêmio de desenho industrial de
Melbourne na categoria de automoção e transporte, adiantou que o passo
seguinte é conseguir que a moto tenha maior velocidade e um estilo mais
futurista, usando alumínio e titânio para reduzir o peso.<br />
<br />
A Feira de Motocicletas e Scooters de Sydney, que termina no próximo
domingo, é a mais importante do país para profissionais e amantes do
motociclismo.<br />
<br />
Durante o evento, fabricantes como Harley Davidson, Yamaha, Ducati,
Aprilia e Suzuki, entre outros, apresentarão seus lançamentos de
motocicletas. EFE<br />
<br />
http://economia.uol.com.br/Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-83851960098649812892011-11-23T22:50:00.001-02:002011-11-23T22:52:28.966-02:00Código Florestal - WWF-Brasil e SOS Florestas<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/yxTv5yhUacM" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5945344004223738166.post-66046375427775283342011-11-23T22:06:00.001-02:002011-11-23T22:15:22.862-02:00Florestas brasileiras derrotadas na Comissão de Meio Ambiente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFwKRI24RGWxuogNdhA0wB_dHjzdXYNORimi8ippl-EyOCZkvSFSAvKwwIhwgt-hEi7WiBmzNtscGEP7NG-MaKqnSKluDOTJWeMCpaOl1M1Uk-fFzH6yUSMrQjBxRsYIEKaK7tUuUISGwZ/s1600/desmatamento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFwKRI24RGWxuogNdhA0wB_dHjzdXYNORimi8ippl-EyOCZkvSFSAvKwwIhwgt-hEi7WiBmzNtscGEP7NG-MaKqnSKluDOTJWeMCpaOl1M1Uk-fFzH6yUSMrQjBxRsYIEKaK7tUuUISGwZ/s1600/desmatamento.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="container">
<div class="caption hover" style="display: block;">
<span style="font-size: x-small;">Estudos apontam que, com as mudanças no Código
Florestal, o desmatamento aumentaria no país.</span></div>
</div>
<br />
<div class="main-column">
<div class="container col6 bodytext">
A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado impôs mais uma derrota às florestas
brasileiras e aos recursos naturais do país. Foi aprovado, nesta quarta-feira
(23/11), o texto substitutivo apresentado pelo senador Jorge Viana (PT-AC),
relator da matéria, por ampla maioria na CMA. Apenas o senador Randolfe
Rodrigues (PSOL-AP) votou contra a matéria.<br />
<br />
O texto mantém, em sua
essência, uma série de retrocessos advindos do substitutivo aprovado na Câmara
dos Deputados, sob relatoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), como a anistia
a crimes ambientais e a desobrigação de recompor áreas desmatadas em APPs e
reservas legais. <br />
<br />
Segundo a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente
Marina Silva, o Brasil sofreu uma derrota fragorosa na Comissão. “É mentira
dizer que o texto é bom e que houve consenso entre ambientalistas e ruralistas,
chegando-se ao chamado caminho do meio. Na verdade, foi trilhado o caminho da
ampliação das devastações e do retrocesso, com patrocínio do Governo Federal e a
omissão do Ministério do Meio Ambiente”, protestou.<br />
<br />
Marina Silva ainda
manifestou desapontamento com o relator da matéria na Comissão de Meio Ambiente,
senador Jorge Viana. “Uma coisa é sermos derrotados pelo Aldo Rebelo, outra é
ver os ruralistas celebrando um texto do nosso companheiro Jorge Viana. Fiquei
por 16 anos no Senado e nunca vi uma unanimidade ruralista tão grande, hoje foi
um dia muito difícil para mim”, lamentou a ex-senadora.<br />
<br />
João Paulo
Capobianco, ex-secretário de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, também
criticou o texto aprovado. “Trata-se muito mais de um código agrícola do que de
um código florestal. Foi uma grande decepção, especialmente porque o relator é
uma pessoa que tinha um compromisso com o meio ambiente”, analisou.<br />
<br />
Um
dos pontos que mais despertou desconfiança em relação ao processo foi a pressa
com que a matéria tramitou. O senador Jorge Viana leu o substitutivo na
segunda-feira (21/11) e foram dadas menos de 48 horas para que as mais de 200
emendas apresentadas fossem analisadas, discutidas e votadas. Até poucos minutos
antes da votação os senadores ainda não haviam recebido cópias de todas as
emendas.<br />
<br />
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrou que, quando o texto
tramitou nas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Ciência e Tecnologia
(CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, não foi dado espaço para
discutir o mérito do substitutivo, sob a promessa de que os debates mais
aprofundados aconteceriam na Comissão de Meio Ambiente. Isso não aconteceu. “Não
há motivo para tanto atropelo, não podemos votar algo de tamanha importância
dessa forma. Estamos votando no escuro”, protestou. <br />
<br />
O senador Randolfe
Rodrigues pediu por reiteradas vezes que a votação fosse adiada, para que o
texto e as mais de 200 emendas apresentadas pudessem ser avaliados e discutidos
pelos senadores encarregados de votar a matéria. “O substitutivo lido pelo
senador Jorge Viana anteontem já sofreu mudanças estruturais, muitos problemas
persistem no texto. Não podemos votar desta maneira”, disse. Porém, o presidente
da Comissão, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), ignorou o pedido de Randolfe
Rodrigues e o regimento interno do Senado, determinando o andamento da votação.
<br />
<br />
Segundo o parlamentar do PSOL, é fundamental que a sociedade se envolva
com o tema e exija que os senadores rejeitem o texto em plenário. A votação deve
acontecer nas próximas semanas. Os ruralistas pretendem, ainda este ano, aprovar
o substitutivo no Senado, em segundo turno na Câmara e obter a sanção da
presidente Dilma Rousseff.<br />
<br />
Dentre as mais de 200 emendas apresentadas, 77
foram destacadas para votação nesta quinta (24/11). Segundo Kenzo Jucá, analista
de políticas públicas do WWF-Brasil, a maior parte delas tem o potencial de
tornar o texto ainda pior do que o que foi aprovado nesta quinta. “Isso
demonstra que o calendário adotado pelas comissões do Senado inviabilizou a
formulação de um texto que proteja as florestas”, concluiu. </div>
<div class="container col6 bodytext">
</div>
<div class="container col6 bodytext">
Bruno Taitson, de Brasília<br />
<br />
http://www.wwf.org.br</div>
</div>Marinilde Karathttp://www.blogger.com/profile/17075049931320300557noreply@blogger.com0