terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Dia Mundial de Luta contra a Aids

 
Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids aborda preconceito contra soropositivos   Quem vive com HIV/aids pode trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar, fazer sexo com camisinha, como todo mundo. Apesar de a rotina ter de se adaptar aos medicamentos e consultas, o mais difícil é ter que conviver com o preconceito. Para ajudar a mudar essa realidade, o Ministério da Saúde lança nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, a campanha publicitária com o tema sobre o preconceito e estigma, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Um beijo, protagonizado por um jovem com HIV e uma jovem que não tem o vírus, marca o filme de 30 segundos que faz parte da campanha, cujo slogan é: “Viver com aids é possível. Com o preconceito não”. Símbolo de amor e amizade, no campo da aids o beijo assume outras conotações. Mostra que não se transmite o HIV dessa forma, que pessoas soropositivas podem e devem se relacionar, entre elas ou com sorodiscordantes (uma positiva e outra não).

Na mesma ocasião será lançada a revista AZT – a vida continua. A publicação traz 13 histórias reais que retratam a superação ao preconceito e às dificuldades enfrentadas por quem vive ou convive com HIV/aids. Resultado do concurso nacional Vidas em Crônicas, os textos vencedores representam uma homenagem às pessoas que, em três décadas de epidemia, convivem com o preconceito por causa do vírus.
O Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia primeiro de dezembro, é a data sugerida pelas Nações Unidas para reforçar o compromisso político dos governos para que o mundo reflita sobre as questões que envolvem o viver com o HIV. O mundo todo está voltado, nessa data, para as ações desenvolvidas pelos países, principalmente o Brasil, cuja política na área é globalmente reconhecida.
Estima-se que 630 mil pessoas estejam infectadas pelo HIV no Brasil, sendo que mais de 200 mil estão fazendo uso do tratamento oferecido pelo SUS. A política de acesso universal aos medicamentos adotada pelo Governo Brasileiro vem possibilitando, ao longo dos anos, a melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids.
Confira as peças da campanha.
Mais informações
Atendimento à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
(61) 3306 7051/ 7033/ 7010/ 7016/ 9221-2546
Site:
www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br
Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Um comentário:

  1. Um livro muito bom pra falar da AIDS com a garotada é o "Depois Daquela Viagem" da autora Valéria Polizzi que fala de experiencia própria:

    "Valéria contraiu AIDS aos 16 anos. Neste livro, ela mostra como, de repente, por causa da quatro letrinhas, sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe, sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e com seus sentimentos.
    Depois daquela viagem é um livro triste e alegre, tocante e verdadeiro, um testemunho da coragem e da determinação de levar adiante a vida, apesar da AIDS."

    Veja mais sobre o livro no site: http://www.atica.com.br/catalogo/?i=850808742X

    ..é um livro super tranquilo de se ler e muito interessante.. eu o peguei emprestado com o meu irmão que o tinha lido na escola.... =)

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