sábado, 7 de maio de 2011

Minerais de sangue: Apple e Intel abandonam o uso do coltan, tântalo e ouro

Ambas empresas começam a fabricar nos próximos meses seus produtos livres de ouro, tungstênio, coltan, tântalo e estanho, segundo o jornal El País. Alguns desses metais, o coltan e o tântalo principalmente, estão por trás dos conflitos da Guerra no Congo. Saiba mais sobre aqui.
A atual revolução dos novos materiais dos eletrônicos tem o grafeno, o siliceno,  os polímeros condutores e determinados óxicos metálicos como protagonistas. Fabricar processadores mais velozes, baterias flexíveis e telas moldáveis como tecidos será possível tecnicamente, e em breve, acredita Jan Genoe em entrevista ao El País. Jan é ex-diretor da equipe do Instituto Imec de Nanotecnolgoia de Lovaina, na Bélgica, que construiu o primeiro microprocessador de plástico.
O desenvolvimento e pesquisa das Tecnologias de Informação e Comunicação cresce tão exponencialmente quanto a difusão de seus usos (e consumo, diga-se) em todo o mundo. A chegada ao mercado de eletrônicos realmente sustentáveis encontra pouco impedimento de ordem técnica, visto os investimentos na área. A indústria eletrônica não parece carecer de criatividade e inovação. Seria a clichê falta de vontade política então, por trás dessa tóxica problemática dos resíduos eletrônicos?
Parece que duas gigantes da indústria começaram a lançar uma certa moda das novas tecnologias de comunicação: menos tóxicas, de custo de fabricação mais barato e mais fáceis de reciclar, enfim, mais sustentáveis e com menos rastro de sangue.
http://www.lixoeletronico.org

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